PADRE ZEZINHO |
PADRE LÉO |
Com seu jeito brincalhão de ensinar a fé, meu aluno, o saudoso Pe. Léo, confrade Dehoniano, tentava fazer do pecado uma realidade palpável e cotidiana, num mundo que leva os jovens a pecar e morrer do pecado da droga, da violência, da desobediência e de outros excessos.
Ele falava de maneira jovem a jovens e adultos e procurava não dramatizar demais a vida. Havia espaço para o bom humor nas suas catequeses, aliás, muito sólidas!
Ele sabia, porque estudou conosco, que a misericórdia do Cordeiro de Deus é maior que os pecados do mundo.
Um cristão não deve ser trágico diante das tragédias do mundo. Se não devemos brincar com o pecado, também não devemos atribuir ao demônio uma força que ele não tem.
Ao chamar satanás , (o tentador): o demônio (o coisa ruim – “Dáimon”) de Maligno Encardido, passava aos jovens e aos seus ouvintes a certeza de que o mal que Jesus combatia é um mal que suja tudo o que toca, mas não devemos atribuir maior poder ao mal e a tudo o que não sabemos explicar.
Um católico bem evangelizado nunca vai atribuir maior força ao mal do que ao bem. Jesus sofreu e morreu na cruz, mas não é um salvador trágico. Não teve medo de viver e disse que viera dar vida em tudo que ele tocasse. Jesus usava muito a expressão: Não tenhas medo. Estou com vocês!
Nos meus shows repeti muitas vezes:
“Se o mal é grande, maior é a paz, o amor e o humor de Jesus.”
O Papa Francisco escreveu duas encíclicas sobre estes assuntos caridade, amor, alegria. Não devemos andar com cara de Quaresma o tempo todo, quando temos a lembrança da Páscoa todos os dias.
Pe. Léo ficou enfermo e não perdeu o bom humor até o fim. Mais do que suas pregações que levavam do pranto ao riso, foi sua vida e sua morte. Não fez drama nem tragédia do que para ele era um chamado do céu ainda na juventude.
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