Daniel Ayres: multiartista, é músico profissional, mas também gosta de escrever |
Daniel Ayres, integrante da banda Palavra Encantada fala da ligação com a música desde a infância
Daniel Ayres é multi - percussionista e diretor artístico do grupo de percussão Batuntã, também é integrante da banda Palavra Encantada e coautor dos livros da coleção “Brincadeiras Musicais da Palavra Cantada”, (adquiridos por muitos municípios de todo o Brasil como material didático para ensino musical). Foi diretor musical, músico e ator no espetáculo infantil “O Mágico de Nós” e participou do espetáculo e da gravação do CD “Marias do Brasil”, com composições de Chico César e direção musical de Fernando Barba, o criador de Barbatuques. Integrante do Duo Badulaque ao lado de Júlia Pittier, produz um repertório autoral com arranjos compostos a partir da utilização de instrumentos não convencionais, percussão corporal, sapateado, violão elétrico, piano e efeitos eletroacústicos. As letras das músicas focam na criatividade, na curiosidade e na inteligência da criança.
O que você gostava de fazer na escola quando criança?
Brincar usando a imaginação. Gostava muito de jogos de fantasia. Dos 10 aos 13 jogava RPG. Gostava de ler também.
Qual a melhor lembrança desse período de escola?
Os amigos, as brincadeiras, os jogos.
Havia alguma matéria que gostava mais? E qual era a que gostava menos?
Gostava de Matemática. De quase tudo. Nunca gostei muito de Química nem de Biologia em função do “decoreba”. Acho que a Biologia, apresentada de outra forma, poderia ser mais atraente.
O que você gostava de comer na hora do recreio?
Na minha época não era tão correta a alimentação do recreio... rs. Tinha refrigerante e fritura, cachorro-quente. Hoje imagino que a alimentação seja mais saudável.
Você já ficou de castigo ou levou bronca do professor alguma vez? Como foi?
Não muito, mas algumas vezes sim. Quando estudei na França, com 8 anos, já fiquei de castigo olhando pro canto da classe, igual desenho animado do Picapau.
Suas notas eram boas? Qual disciplina ia melhor?
Tinha notas boas em geral. As piores eram Química e Biologia mesmo. De resto ia muito bem.
Como começou na música?
Meus pais se mudaram para um apartamento e o dono não queria tirar o piano, vendeu com um bom custo/benefício. Comecei a estudar piano com 7 anos e estudei particular até 14 anos. Depois fui mais autodidata, aprendi violão e baixo, e depois percussão com o grupo Batuntã, a partir dos 15 anos.
Já gostava de cantar e de compor quando criança?
Sim, desde o início. A primeira melodia foi com uns 8 anos. As músicas compostas na infância, quando registradas e trabalhadas, costumam ser muito boas, pois são mais livre e sem peso de responsabilidade nem autocrítica.
Quais eram seus preferidos na época?
Bem eclético: Beatles, Rita Lee, Caetano Veloso, Gil. Teve uma época Oásis... rs. Depois, com o Batuntã, Chico Science e coisas mais brasileiras.
Quando criança, imaginava que teria essa profissão?
Sim, músico. Escritor. Agora tá voltando a vontade de escrever. (MARIAN TRIGUEIROS – Reportagem Local, página 4, caderno FOLHA 2, FOLHA CIDADANIA, coluna NO MEU TEMPO DE ESCOLA, terça-feira, 9 de maio de 2017, publicação do jornal FOLHA DE LONDRINA).
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