“Na hora da decisão, ter medo equivale a “falhar”. Ouvi isso de um empresário grande o bastante para não deixar dúvida do que diz. Conheço vários que têm este mesmo mérito.
Um gestor competente toma “n” decisões por hora. Se tiver medo, ele certamente não decidirá e os problemas se acumularão sem solução. Ou, se decidir o que quer que seja, não será firme nem consistente.
Por isso, ao promover um colaborador a um cargo de gestão, não o faça se ele tiver medo, ainda que medo em certo nível, seja um atributo natural ao ser humano.
Toda promoção requer um levantamento do perfil e das principais competências dos candidatos envolvidos. O medo é fator importante nesta investigação psicológica.
Quando o medo provém do fato da pessoa não se achar habilitado o suficiente, isto é confortável. Resolve-se com sucesso.
Mas medo sem motivo é fraqueza de personalidade. O fato do indivíduo não saber controlá-lo mostra ser ingovernável para ele. Neste caso, trata-se de ponto fraco e pode indicar que seu desempenho será tanto mais fraco quanto maior for o risco envolvido na decisão.
A verdade é que só erra quem faz. Mas, as pessoas que fazem são aquelas que não têm medo de errar. (FONTE: Crônica de ABRAHAM SHAPIRO, FOLHA EMPREGOS & CONCURSOS, coluna ABRAHAM SHAPIRO, segunda-feira, 10 de julho de 2017, publicação do jornal FOLHA DE LONDRINA).
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