“Você é responsável pelo que há de bom e de ruim na sua vida”
O mundo se torna cada vez mais competitivo em muitas áreas. Na política, nos negócios e até nas artes encontram-se adversários que farão de tudo para ganhar vantagens.
Muito mais perturbadoras e complicadas, porém, são as batalhas que enfrentamos com aqueles que supostamente estão do nosso lado. E elas existem. Refiro-me às pessoas que visivelmente fazem o jogo sutil da agressão passiva oferecendo ajuda ou declarando-se boas, mas adotam medidas que negam a paz ou o amor que devia existir. Sua resposta é traição, maledicência, conluio etc.
Em todas as situações, o mais importante é ver as coisas como elas são, sem o colorido que nossas emoções costumam dar. As emoções emocionais aos fatos atuam como um tipo de doença. E precisa ser curada. Medo, ansiedade, raiva, tristeza e impaciência nos levam a superestimar o inimigo. Como consequência, agimos de modo defensivo, além de nos empurrar a tomar atitudes precipitadas o que reduz as nossas opções e chances.
Por outro lado, excesso de confiança também não é bom. Amor e afeto nos deixam cegos para as manobras traiçoeiras daqueles que aparentemente estão do nosso lado.
O melhor de todos os estados é ter consciência de que as emoções são inevitáveis e por isso devem ser minimizadas. A guerra exige o máximo de realismo. Quanto mais você puder limitar ou equilibrar as suas reações emocionais, mais perto chegará deste ideal.
Você é responsável pelo que há de bom e ruim na sua vida. Encare tudo que as outras pessoas fazem como uma manobra estratégica, uma tentativa de vencer. Pense. Trace o seu plano e aja em conformidade a ele. Só não seja ingênuo em pensar que bondade e justiça são o padrão de vida dos demais. (FONTE: ABRAHAM SHAPIRO é consultor e coach de líderes em Londrina, Folha Empregos & Concursos, coluna ABRAHAM SHAPIRO, 4 de março de 2019, publicação do jornal FOLHA DE LONDRINA).
Nenhum comentário:
Postar um comentário