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domingo, 2 de julho de 2017

LONDRINA GANHA QUARTA ACELERADORA DE STARTUP

O coordenador da startup, Cristiano Russo, afirma que modelo adotado para a aceleradora deve aumentar as chances de investimento no final

   Diferencial da Hotmilk, da PUC-PRm está na participação de grupo de investimento anjo, que poderá apostar na empresa ao final do processo de aceleração 
   Londrina conta agora com mais esta aceleradora de startup. A Hotmilk, da PUc-PR (Pontifícia Universidade Católica do Paraná), foi inaugurada nesta quinta em um espaço alugado de 240 m2 equivalente a duas salas de um prédio em frente ao campus Londrina (zona oeste). Além da Hotmilk, Londrina já conta com outros três programas de aceleração : a Wayra, da Telefônica; a Founder Institute, sediada no Vale do Silício, e a SRP GO, da Sociedade Rural do Paraná. Em breve, a Sercomtel deve anunciar também a sua própria aceleradora, que está em fase de análise jurídica. 
   O diferencial da Hotmilk, segundo o coordenador Cristiano Teodoro Russo, está no fato de a aceleradora oferecer, além de metodologia e mentoria, a possibilidade de capital. No processo de seleção e aceleração, a aceleradora terá a participação de um grupo de investimento ano da guarda – o Smart Value. “O diferencial do modelo da Hotmilk é que ela consegue operar associada a um fundo de investimento. Tem muitos poucos modelos no mercado que funcionem dessa forma. Para as starups, isso é fundamental porque aumentam as chances de receber investimento no Brasil”, comenta Russo. 
   Na fase de aceleração, a startup pode receber capital semente e investimento anjo, que pode chegar de R$ 50 mil a R$ 200 mil, ele continua. Em reportagem publicada em março, a Smart Value já havia afirmado que havia um aporte de R$ 1,5 milhão a R$2 milhões em negócio inovadores nesses dois primeiros anos de vida do grupo. 
   O processo de aceleração é bem ágil – dura de 4 a 12 semanas. Nesse período, os empreendedores podem usufruir da estrutura de escritório do local, além de mentorias com pessoas ligas à Hotmilk, professores da PUC-PR, inegrantes do Smart Value e outros empresários e pessoas ligadas ao ecossistema de startups de Londrina. 
   O primeiro edital da Hotmilk ficará aberto dos dias 3 a 31 de julho, e o processo de seleção começa em agosto com duas etapas. A forma como será feito o processo da seleção da primeira etapa ainda está sendo discutida, mas já se sabe que, na segunda, haverá uma sabatina com os empreendedores. “Ainda não foi definido o número de startups que serão abrigadas, mas temos capacidade para até 10 com 4 membros cada. Vai depender muito dos projetos. A partir de agora não depende mais da Hotmilk, ou da Smart Value, e sim do empreendedor”, salienta Russo. O coordenador explica que a Hotmilk vai receber não só startups, mas também projetos acadêmicos de cunho empreendedor e de inovação. “É um ambiente que vai atender a comunidade dentro do ecossistema de Londrina e região.”

   INVESTIMENTO
   Santos, do Smart Value, afirma que o interesse do grupo de investimento anjo, nesse edital da Hotmilk, está em startups de qualquer setor. “Nesse primeiro ano, deixamos as áreas livre até para poder conhecer melhor o que temos de startups na região”, disse Moacir Vieira dos Santos, sócio-administrador do grupo. Para admitir startups para investimento, o Smart Value criou um sistema de ponto (score board) que leva em consideração critérios como equipe, o problema que a startup se propõe a resolver e viabilidade financeira. No entanto, ele ressalta que o grupo também irá acompanhar as startups no processo de aceleração dentro do conceito de smart Money. “Não somos só um grupo de investimento. Vamos participar das mentorias e e colocar o grupo de empreendedores à disposição.” (FONTE: MIE FRANCINE CHIBA – Reportagem Local, FOLHA ECONOMIA & NEGÓCIOS, página 3, sexta-feira, 23 de junho de 2017, publicação do jornal FOLHA DE LONDRINA).

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