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terça-feira, 20 de junho de 2017

APRENDIZADO QUE TORNOU-SE HÁBITO

Os pedagogos Murilo e Julise com a filha  Rebeca, 10: método que funciona. Veja vídeo utilizando a tecnologia da Realidae Aumentada

   Se filho de peixe, peixinho é, os herdeiros de pais organizados têm boas chances de serem organizados também. Pelo menos é o que esperam pais como a pedagoga Julise Franciele de Carvalho Freire, 32, que ensina a filha Rebeca, 10, a ser organizada. 
   Nem sempre Julise foi tão organizada como é hoje. Porém, quando percebeu que um pouco de organização tornaria a vida mais fácil, fez da prática quase uma regra. 
   “Sou uma pessoa organizada, que faço planejamento das minhas atividades do dia a dia e da semana, com uma rotina de horários, de acordo com as demandas que tenho. Porém, nem sempre fui assim, mas foi um aprendizado que tornou-se um hábito. Tive que mudar algumas coisas, principalmente com a chegada da Rebeca. Comecei a colocar em prática na minha vida o que aprendi em uma disciplina do curso de graduação. Quando a minha pequena tinha 2 anos, iniciei o método com ela também”, conta a pedagoga.
   Julise lembra que até então, a filha dormia mais tarde, o que compromete a rotina de qualquer criança. 
   “Coloque um quadro com planejamento de horários, como dormir às 20h30. Hoje, a Rebeca sabe as atividades que tem de desempenhar sozinha e não espera que a gente avise”, afirma. 
   A rotina criada pelos pais inclui horários de estudo, reforço nos dias de avaliação, inclusive durante o trajeto de casa para a escola, entre outras obrigações.
   “A organização não nasceu com a Rebeca, é algo que ensinamos. Com essa rotina, ela pode acordar dormir mais tarde nas sextas-feiras, assistir a um filme, por exemplo, mas, no sábado, apesar de dormir um pouco mais, ensinamos que tem que organizar o quarto, os brinquedos, a escrivaninha de estudos e os sapatos. Se tiver provas na semana, aproveita para dar mais uma estudada”, acrescenta Julise, lembrando que o mesmo sentido de organização que procura incentivar na filha foi importante para que conseguisse se graduar e fazer pós-graduação paralelamente aos cuidados com a família. 
   Para que tudo dê certo, a pedagoga conta com a participação do marido, o pedagogo Murilo Cristino Freire, 35, que, por exemplo, rotineiramente é quem se ocupa de preparar o café da manhã e as outras refeições, enquanto Julise dá conta da organização da casa e ajuda a filha a se preparar para as atividades do dia. 
   “O Murio também é organizado e isso ajuda bastante. A realidade de hoje requer mais da gente”, avalia Julise. A visão do casal está lá na frente, no futuro, inclusive profissional da filha Rebeca. 
   “Acredito que uma das dificuldades do mercado de trabalho não é somente encontrar pessoas com diploma, mas, entre as demandas da empresa, além de responsabilidade, é preciso que os profissionais saibam se organizar e planejar. No meu trabalho, por exemplo, existem demandas pontuais, que entram na minha rotina. Se eu não me organizar, corro o risco de me perder em meio às obrigações. Costumo registrar as minhas atividades e vou riscando o que cumpri como meta. Avalio o que preciso rever. É um hábito saudável de vivência”, aponta Julise. 
   Ao avaliar a própria rotina, Rebeca dá sentido ao ditado que diz que filho de peixe, peixinho é. “Eu acho que quem me ajuda a sere organizada são minha mãe e meu pai. Acredito que seria difícil ser organizada fazendo as coisas sozinha. Com a ajuda de alguma pessoa é melhor”, ressalta a menina. (F.L.)

   Realidade Aumentada na FOLHA

   1- “Baixe o aplicativo
Realidade Aumentada Brasil” na Apple Store ou Google Play.
   2- Aponte seu celular para a foto que tiver este ícone e assista o vídeo”.
   . Disponível por cinco dias, após esse período no canal Folhatvlondrina. (FONTE; FRANCISMAR LEME – Especial para a FOLHA, FOLHA MAIS , 17 e 18 de junho de 2017, publicação do jornal FOLHA DE LONDRINA).

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