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quinta-feira, 2 de março de 2017

O QUE EU POSSO FAZER PELO PLANETA


   Pense globalmente, atue localmente. A conhecida frase relacionada ao desenvolvimento sustentável é sempre atual e neste momento vem de encontro ao que propõe a Campanha da Fraternidade 2017, lançada nesta quarta-feira (1º) pela Confederação Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). Com o tema Fraternidade: biomas brasileiros e a defesa da vida, a campanha, segundo a entidade, visa dar ênfase à diversidade de cada bioma, promover relações respeitosas com a vida, o meio ambiente e a cultura dos povos que vivem nesses biomas. 
   Sobre o assunto, o papa Francisco lembrou que em várias partes do mundo “as degradações do meio ambiente são sempre acompanhadas pelas injustiças sociais” e destacou que o desafio global pela preservação exige o envolvimento de cada pessoa junto com a atuação da comunidade local. 
   A direção da CNBB alerta que há muito o que ser feito – por cada um de nós – desde rever atos nocivos de consumo e cuidar do próprio lixo produzido diariamente, até o envolvimento da população em ações que resultem, junto com o poder público, na criação de “um modelo econômico que não destrua os recursos naturais”.
   A discussão sobre o uso indiscriminado de agrotóxico no Brasil também vem à tona com a campanha da fraternidade, que incentiva a criação de um projeto de lei que trate do assunto. Outro assunto polêmico que deve ter o debate acirrado é a liberação da venda de terras a estrangeiros, como prevê projeto de lei em tramitação no Congresso Nacional. 
   Em linha gerais, a campanha “convoca” a população para um momento de reflexão, de tomada de consciência e de ação. São previstos debates na comunidade escolar e nos ambientes comunitários sobre o tema. E isso é muito importante, pois é preciso entender que os problemas não estão longe e nem são de responsabilidade apenas dos “grandes” que destroem nossos mananciais. 
   É de cada um de nós a responsabilidade por um mundo de iniciativas mais sustentáveis. (OPINIÃO, página 2, quinta-feira, 2 de março de 2017, publicação do jornal FOLHA DE LONDRINA).

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