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quarta-feira, 1 de março de 2017

ALGO A MAIS SOBRE O CÉREBRO


   A propósito de entrevista publicada neste jornal, ocorre pensarmos o que ainda há por desvendar sobre o cérebro humano. Porque, o muito que se sabe e o muito que se desconhece, é cedo para que se afirme tudo conhecer acerca desse complexo mecanismo. Porque – como um primeiro exemplo – a neurociência ainda não se debruçou sobre o estudo da glândula pineal, que é um componente cerebral e tida como um dos pontos de fusão humana ao divino. Os psicofisiologistas pouco sabem também sobre a linguagem inteira das células do cérebro e o que elas guardam. Se o homem desenvolve o poder da glândula pineal, abre e desperta sua terceira visão e vê além da realidade alcançada apenas pelos cinco sentidos. A neurociência do futuro provavelmente se ocupará dela, da função dos chacras, dos polos direito e esquerdo do cérebro, e se associará aos estudos da ciência não convencional. 
   O embasamento científico é a ciência da comprovação, mas não pode deter o avanço das verdades transcendentes e nem desprezar as respostas, nesse campo, de outras sabedorias. Estas, em muitos casos, são vanguardistas e têm suas evidências e provas. No caso dos polos, estes também não receberam um lugar na cátedra acadêmica, porque não são palpáveis e então conclui-se que falar deles é crendice popular. O mesmo ocorre com relação aos chacras, localizados em vários pontos do corpo humano, mas monitorados sempre a partir da cabeça. 
   Voltando à glândula pineal – que é detectável – sabe-se que a ingestão ou inoculação de drogas gera alucinações e desequilíbrios, porque tange diretamente aquele potente núcleo extrassensorial. Por isso que, sabiamente desenvolvida, essa glândula leva a fantásticas percepções adormecidas que habitam nossa memória remota, e assim processam-se verdadeiras redescobertas da alma. A ciência materialista da comprovação e a ciência não oficial são duas correntes que não deveriam ser antagônicas, mas complementares. Unidas, elas abririam um mais vasto portal de conhecimento e cessariam o embate que ainda as envolvem. (WALMOR MACCARINI, jornalista em Londrina, página 2, coluna ESPAÇO ABERTO, quarta-feira, 1 de março de 2017, publicação do jornal FOLHA DE LONDRINA).

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