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quinta-feira, 9 de fevereiro de 2017

QUIOSQUES VOLTAM A FUNCIONAR NO CALÇADÃO

 
CMTU autorizou os comerciantes a realizar pequenas intervenções para melhorar a apaência na fachad


   Movimento nos primeiros dias agradou os proprietários do café e da floricultura 

   Quando a Prefeitura de Londrina decidiu retirar os quiosques do Calçadão, em 2010, muita gente reclamou dizendo que eles faziam falta. Sete anos depois, o retorno desse tipo de comércio para o centro financeiro e de comércio de rua da cidade comprova que havia mesmo uma demanda reprimida. O café foi aberto na terça-feira (7) e a floricultura começou a funcionar nesta quarta-feira (8) e o movimento não decepcionou os comerciantes. No café, que além da bebida tradicional vende também sucos, saldados, doces, vitaminas e sorvetes, o entra e sai de clientes foi intenso nos dois primeiros dias. Na floricultura o movimento foi menor, mas muitas pessoas passaram para conhecer o local e aprovaram a novidade. 
   “Moro aqui há quatro anos, mas antes de me mudar eu vinha visitar meu filho e nas manhãs de sábado o Calçadão era o local de encontro da família. A gente combinava de se encontrar aqui para tomar um lanche porque era um lugar prazeroso. Os quiosques dão vida ao Calçadão e ainda ajudam a trazer mais gente para o comércio”, disse a aposentada Vera Lúcia Rodrigues de Souza, que passou pela floricultura na manhã desta quarta-feira para conhecer o local. 
   A Floricultura Violin já existe em Cambé (Região Metropolitana de Londrina) há 12 anos e o quiosque no Calçadão é a primeira unidade a ser aberta em Londrina. Passadas as duas primeiras horas de funcionamento, o proprietário Guilherme Violin, demonstrava estar animado com as perspectivas de negócios. “Querendo ou não, é uma novidade e o pessoal já está vindo. Estávamos ansiosos com o início das atividades”, comentou. Além de flores avulsas, vasos e buquês, a floricultura também vai oferecer serviço de decoração para festas. Para explorar o local, a floricultura paga aluguel de R$ 1,5 mil mensais à Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização (CMTU).
Proprietário do café Estação Gente Boa, César Santos de Souza está animado com o movimento. No dia da inauguração, de muito calor, foram vendidos muito sucos, vitaminas, sorvete italiano e, claro, o café coado, o campeão na preferência dos clientes. “Tem muitos moradores da região e funcionários do comércio vindo aqui O pico de clientes é antes da abertura das lojas, na hora do almoço e no final da tarde. O movimento está dentro do esperado. O local tem muita visibilidade”, disse. 
   O nome do café e uma homenagem ao sogro de Souza, que durante muitos anos vendeu salgados em um trailer que ficava estacionado na esquina das ruas Minas Gerais com Maranhão e costumava chamar os fregueses de “gente boa”. Para explorar o ponto, o proprietário paga aluguel de R$ 6,6 mil à CMTU. 
   Funcionário de uma loja de móveis no Calçadão, o promotor de Vendas Vinícius Salles aprovou o novo comércio. “É legal, mais perto se a gente quer pegar uma coisa rápida, fazer um lanche. Não tinha nada perto assim. E o preço esta legal”, comentou. “Gostei de ter o café aqui de novo. Vou vir sempre”, disse a operadora de máquina Izabel Barbosa. 
   Os quiosques funcionam das 8 às 18 horas de segunda à sexta-feira e aos sábados, até às 13 horas, exceto os dois primeiros meses do mês, quando o comércio funciona em horário estendido, até às 18 horas. 
   Para quem não gostou da aparência dos quiosques – considerada “muito apagada” por alguns, a boa notícia é que a CMTU autorizou mudanças na fachada. Os comerciantes poderão colocar adesivos e fazer algumas outras pequenas intervenções. “Os proprietários poderão colar adesivos com imagens de flores e café , por exemplo, e pode ser feita a pintura, mas não pode mexer na estrutura do quiosque”, explicou o arquiteto e fiscal de Contrato da CMTU, Alex Vieira. 
"Estávamos ansiosos com o início das atividades ", afirma Guilherme Violin, proprietário da floricultura

   BANCA 

   Além da floricultura e do café, uma banca de jornais e revistas também deve ser inaugurada no Calçadão, próximo à Rua Minas Gerais. A CMTU teve dificuldade para atrair interessados para participar da concorrência e só conseguiu concluir o processo licitatório após permitir que o espaço comercializasse também alimentos. O contrato foi assinado em dezembro e o prazo para a estrutura começar a funcionar é de 180 dias. (SIMONI SARIS – REPORTAGEM LOCAL, caderno FOLHA CIDADES, quinta-feira, 9 de fevereiro de 2017, publicação do jornal FOLHA DE LONDRINA).

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