Não podemos mesmo subestimar o efeito da alimentação na defesa ( ou no desgoverno) da nossa saúde. Os sábios da Antiguidade, ao Oriente e ao Ocidente, já anunciavam e, entre algumas idas e vindas, a ciência moderna vem assinando embaixo. Desbravamos o impacto da comida no bem-estar intestinal, no vigor das artérias e do coração e, mais recentemente, sua prestação de serviço contra um dos maiores temores da humanidade hoje, o câncer.
Pois agora surgem evidência contundentes de que até a depressão, esse transtorno que alguns já batizam de mal do século, pode ser espantada ou exorcizada mais facilmente por meio da adoção de uma dieta equilibrada e de alguns nutrientes especiais. É disso que falamos na reportagem de capa, pensada, apurada e redigida pela editora Thaís Manarini. Confesso que fiquei com um pé atrás quando ela sugeriu essa pauta por aqui. Mas a jornalista veio com tantas pesquisas e entrevistas com os bambas da área no colo que só me fez estalar aquele pensamento: não devemos subestimar o efeito da alimentação. Na matéria, mapeamos em primeira mão no país estudos e descobertas que revelam como um cardápio balanceado e munido de certas substâncias torna o cérebro mais imune à melancolia profunda. Convém lembrar (sempre!) que a comida, sozinha, não vai operar o milagre da prevenção e da cura. Mas digamos que, aliada a outros hábitos saudáveis e, se for o caso, ao tratamento médico, ela se mostrará um saboroso ingrediente na receita antidepressão. (DIOGO SPONCHIATO
– REDATOR CHEFE, página 4, revista SAÚDE É VITAL, editora Abril, DEZEMBRO 2016).
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