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sábado, 31 de dezembro de 2016

ANO NOVO: UM NOVO TEMPO!


   Permita-me apresentar: eu sou o tempo! Resolvi dar um tempo para uma conversa a tempo, para aquele que você chama de Ano Novo seja, de fato, um novo tempo. Eu não paro, nem acelero. Estou sempre na mesma cadência e velocidade. Todos me têm por igual nas 24 horas do dia: não há nada mais democrático. Mas é fato que ninguém sabe até quando estarei presente. Estou aqui, agora, mas, quando menos se espera, de repente, posso ir para sempre embora. Ninguém pode me aumentar, nem diminuir, nem estocar, para depois de usar. Uma vez que passou, nunca mais. Só ando para frente, nunca volto atrás. Não posso ser vendido, trocado nem transferido. Sou para ser vivido, sem antecipar nem adiar. Sou assim: pessoa, intransferível, inadiável.
   Inspiro sábios, filósofos e poetas. Descobriram que tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo propósito debaixo do céu: há tempo de nascer e tempo de morrer; tempo de plantar e tempo de colher; tempo de chorar e tempo de rir; tempo de estar calado e tempo de falar; tempo de guerra e tempo de paz. Há tempo adequado para tudo, ao contrário do que muitos dizem que não têm tempo para nada. Não sou o vilão da sua desorganização. Aliás, é bom que se diga que não dá tempo para matar o tempo. Eu não morro. Matar o tempo é matar a você mesmo, desperdiçar-se, suicidar-se. 
   Querem me medir através de eras, milênios, séculos, décadas, anos, meses, dias, horas, minutos, segundos, até frações. Erram em não me conhecer. Veja que você fez dezesseis respirações no último minuto, mais de oito milhões no último ano. Sua vida, porém, não é contada pelo número de respirações, mas pelos momentos de perder o fôlego, não é verdade? Assim eu, o tempo, sou medido por momentos marcantes, lances inesquecíveis, acontecimentos relevantes, eventos importantes, experiências que o fazem suspirar e dizer: ah, naquele tempo! Ter mais tempo é, portanto, ter uma vida mais relevante, emocionante, marcante. 
   Quero falar agora de um assunto maior que eu mesmo. Se a sabedoria vem com o tempo, imagine quanta sabedoria tenho! Acumulei sabedoria suficiente para perceber que existe alguém acima de mim. Ele é o verdadeiro Senhor do tempo e, eu, seu servo, sob seu comando. Ele é o Senhor do tempo porque é eterno. Ele é o primeiro e o último, o princípio e o fim, o alfa e o ômega, aquele que era, que é e sempre há de ser. Seu nome é Jesus. No calendário, tudo é antes e depois dele. Ou melhor, ele é antes e depois de tudo no calendário. Ele alterou a agenda da humanidade e tem o poder de alterar o seu destino na eternidade. Preste bem atenção: mais do que lhe dar longo tempo de vida, Jesus lhe oferece vida eterna. Muito além, não é verdade? 
   Por isso, aceite meu conselho: Não perca tempo. Se você quiser uma vida sem contratempo, entregue-se a Jesus, o Eterno, o Senhor do tempo. Entregue-se àquele que estabelece cada momento a seu próprio tempo, àquele que tem o poder de multiplicar o tempo, ou ainda de parar o tempo, àquele que tem o poder de eternizar sua vida, seus sonhos, seu coração, seu tempo. Enfim, para poupar tempo, resumo: entregue-se a Jesus que é o único que pode fazer desse ano novo um novo tempo. (RODOLFO MONTOSA, pastor da 1ª Igreja Presbiteriana Independente de Londrina, página 2, coluna ESPAÇO ABERTO, 31 de dezembro de 2016 e 1 de janeiro de 2017, publicação do jornal FOLHA DE LONDRINA).

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