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sábado, 31 de dezembro de 2016

2016: O ANO NOVO QUE PRECISAMOS


   Um ano que ficará para a história como um dos mais difíceis, 2016 chega a 31 de dezembro parecendo que não terá fim. As notícias políticas e econômicas, que em anos anteriores perdia força após o Natal, continuam rendendo manchetes até os últimos dias. Desemprego, recessão e corrupção foram temas recorrentes de janeiro a dezembro e, certamente, não desparecerão da mente dos brasileiros tão facilmente porque um ano novo vai começar. Pelo contrário, para que esses problemas sejam solucionados – e o País precisa que isso aconteça – eles necessitam ser enfrentados e cada vez mais discutidos. Vencer os obstáculos que impedem que o Brasil volte a crescer é o desafio para os homens e mulheres que assumem neste domingo o cargo de prefeitos e vereadores. Esses desafios são analisados nesta edição da Folha de Londrina pelos prefeitos eleitos de Londrina, Marcelo Belinati, e de Curitiba, Rafael Greca. O dois políticos, assim como o presidente da Associação dos Municípios do Paraná (AMP), Ricardo Ortina, colocam como prioridade cortar despesas “desnecessárias”, enxugar a máquina pública e trabalhar em parceria com a iniciativa privada e as demais esferas de governo. Essas medidas são imprescindíveis para que as prefeituras contornem a instabilidade econômica que atinge o País e possam realizar ações importantes e necessárias para o crescimento dos municípios e o bem-estar da população. Dois mil e dezesseis foi difícil e 2017 precisa ser um ano de reformas e de mudanças estruturais e de postura. Não só o governo (federal, estadual e municipal), mas os cidadãos precisam se comprometer em fazer do Brasil um país melhor. E as escolhas para esse compromisso são muitas. É o caso de três londrinenses retratados nesta edição que escolheram o caminho da educação para fazer uma grande virada na vida em 2016. O cozinheiro Raimundo de Souza Medeiro aprendeu a ler, enquanto Joelma Cardoso de Lima, de 30 anos, entrou na universidade. Já a aposentada Joanita Lopes da Silva, de 56 anos, está prestes a realizar o sonho de receber o diploma do ensino fundamental. Muitas vezes, a transformação não depende de dinheiro ou de decisões governamentais. A virada na vida depende também de cada um. Feliz 2017!. (OPINIÃO, página 2, 31 de dezembro de 2016 e 1 de janeiro de 2017, publicação do jornal FOLHA DE LONDRINA).

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