HORA DE SIMPLIFICAR OS PROCESSOS

   A Associação Comercial e Industrial de   Londrina (Acil) vai pedir nesta sexta-feira (4) aos vereadores com mandato a partir de 2017 que “retirem o entulho” da legislação municipal. O presidente da entidade, Claudio Tedeschi, vai se reunir com os 17 parlamentares eleitos e reeleitos e solicitará que eles criem uma comissão para agilizar o ambiente de negócios no município. O encontro acontecerá as 8h30, quando Tedeschi pretende apresentar as propostas levadas pela Acil aos candidatos a prefeito em setembro. Antes da eleição. As reivindicações também foram apresentadas ao prefeito eleito, Marcelo Belinati (PP), na última segunda-feira. A ideia dos empresários é que os vereadores ajudem a tornar o ambiente empresarial mais dinâmico e a destravar investimentos. O presidente da Acil vai pedir uma atenção especial à desburocratização, pois para os empresários londrinenses há muitas leis que se repetem e criam entraves desnecessários à atividade econômica. A iniciativa da entidade é bastante interessante no sentido de antecipar para os parlamentares o que a classe empresarial espera do novo legislativo municipal e explique as suas necessidades e anseios. O papel do vereador é de grande importância e muitas vezes o cidadão não leva isso em conta na hora de votar. Muita gente desconhece o trabalho do parlamentar, imaginando que a doação de combustível, gás de cozinha e remédios faça parte de suas atribuições. O vereador é um agente político, um representante do cidadão na Câmara Municipal. Faz parte das suas funções elaborar as leis que são de competência do município; fiscalizar a administração e cuidar da aplicação dos recursos, discutir as políticas públicas e apurar infrações político-administrativas por parte do prefeito e dos vereadores. É preciso pensar na sociedade e nos caminhos que levam ao desenvolvimento de Londrina, considerando o bem-estar da população, como as condições de saúde, educação, lazer e geração de empregos. Simplificar os processos, desburocratizar, analisar leis que não funcionam e até mesmo tomar decisões consideradas impopulares fazem parte desse trabalho. (OPINIÃO, página 2, sexta-feira, 4 de novembro de 2016, publicação do jornal FOLHA DE LONDRINA).