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quinta-feira, 17 de novembro de 2016

BRASIL FICA COM NOTA BAIXA EM INGLÊS


   Quando o assunto é nível de proficiência em inglês, o Brasil não avança e, entre os países dos BRICs (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), é o último colocado no que se refere ao domínio dessa língua estrangeira. É o que mostra o Índice de Proficiência em Inglês (EPI, na sigla em inglês) da EF Education First, empresa de educação internacional especializada em intercâmbio. A pesquisa foi divulgada ontem e traz o Brasil com pontuação de 50,66, ficando na 40ª posição no ranking que mediu o desempenho do nível da língua inglesa em 72 países. Este ano, os brasileiros subiram uma posição no ranking, mesmo com o desempenho pior: em 2015, a pontuação foi 51,05. Entre os Brics, a Índia, na posição 22, é a melhor classificada. Na sequência estão a Rússia (34) e China (39). A África do Sul não faz parte do estudo porque o inglês é uma das línguas oficiais. Na edição de 2015, o Brasil havia ultrapassado a China, mas este ano perdeu espaço. Analisando o desempenho dos estados brasileiros, apenas Distrito Federal e Rio Grande do Sul, com pontuação de 53,01 e 52,88, respectivamente, têm proficiência considerada moderada. Na edição 2015, o Estado de São Paulo também configurava nessa categoria com 53,6, mas este ano, os paulistas tiveram um pontuação de 51,49 e foram rebaixados para categoria de proficiência baixa. Nessa mesma categoria estão Rio de Janeiro, Paraná, Maranhão, Minas Gerais, Santa Catarina, Mato Grosso do Sul, Ceará e Pernambuco. Mato Grosso foi o pior avaliado, com 44,4 pontos. O baixo desempenho do Brasil mostra que as políticas de ensino do idioma não são efetivas. O trabalho envolve capacitar melhor os professores e investir em metodologias inovadoras. É preciso descobrir o porquê dessa estagnação e corrigi-la. Dominar a língua inglesa é ficar conectado com outros povos e melhorar a nossa capacidade competitiva. (OPINIÃO, página 2, quinta-feira, 17 de novembro de 2016, publicação do jornal FOLHA DE LONDRINA).

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