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sábado, 10 de setembro de 2016

O SEGREDO DAS EMPRESAS MAIS ANTIGAS


   O que faz algumas empresas sobreviverem ao tempo enquanto outras – muitas delas – não passam do segundo ano de vida? Reportagem da edição de hoje, da Folha de Londrina, busca a explicação entre que levaram adiante negócios criados por pais e avós e que já atravessaram muitas décadas. De início é possível perceber alguns pontos comuns entre as empresas mais antigas, como a continuidade, a conexão com a comunidade e a capacidade de se reinventar. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o número de empresas brasileiras fundadas antes de 1966 é de 22.768, num universo de 5.103.357, ou seja, 0,45%. No Paraná, são 1.392, de 413.644 (0,34%) e, em Londrina, somente 78, ou 0,31% de um total de 25.485. Especialistas ouvidos pela FOLHA destacam a sucessão como um processo de extrema importância para o sucesso de uma empresa que busca a longevidade. Isso porque envolve aspectos culturais e de intimidade e também pode acontecer de um dirigente assumir os negócios da família sem ter ainda a maturidade do fundador. Como se trata de uma “transferência” de liderança entre duas gerações, o processo é longo. Londrina, que tem 81 anos, conta com uma empresa de 70 anos. A própria Folha de Londrina tem 67 anos. Voltando à questão que abre esse texto, o que há em comum entre as empresas que nasceram quando Londrina ainda era uma menina? Ao ler a reportagem é possível identificar alguns requisitos importantes: o trabalho sério, a ética, o respeito ao cliente e a atenção com a concorrência são fundamentais. Assim como a preparação dos sucessores. Mas a capacidade de se reinventar parece essencial para as empresas que cresceram e que se ajustaram a tantas mudanças em um país que atravessou planos econômicos, períodos de alta inflação e tantas turbulências na política. (FOLHA OPINIÃO opiniao@folhadelondrina.com.br página 2, 10 e 11 de setembro de 2016, publicação do jornal FOLHA DE LONDRINA).

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