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quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016

PROFESSORES INCENTIVAM LEITURA EM UBS DO LEONOR



 Livros e revistas foram colocados ao alcance dos usuários.
  
 Ocupar o tempo ocioso enquanto aguarda atendimento na unidade de saúde. Essa é a proposta de um projeto desenvolvido por professoras da Escola Municipal Leonor Maestri de Held, no jardim Leonor, zona oeste de Londrina. A escola é vizinha a Unidade Básica de Saúde (UBS) Leonor. 
   Elas colocaram estantes com livros e revistas para que os usuários da UBS e do Pronto Atendimento possam ler enquanto esperam pela avaliação médica. “Percebemos a necessidade das pessoas ocuparem o tempo ocioso enquanto estão na unidade. Então, decidimos tirar o livro da escola para que as pessoas preencham este tempo fazendo alguma coisa boa”, explicou a professora Solange Maria Maestri Piassa. 
   O projeto é desenvolvido na UBS há quase seis anos e, neste período, as professoras perceberam uma mudança de comportamento dos usuários. “No começo, as pessoas levavam o livro embora, mas, aos poucos, elas foram entendo a proposta. Agora, a comunidade também traz livros e revistas para deixar aqui”, contou a professora Claudinéia Aparecida Borges. 
   Luiz Henrique, de 5 anos, folheou o livro infantil e, na hora de ir embora, o deixou na estante. “Ele ainda não sabe ler, mas gosta de olhar os livros e gosta que eu leia as histórias para ele”, disse a mãe Maria Helena Araujo de Almeida. Ela apoiou a iniciativa das professoras. “É muito bom ter livros aqui.” 
   Na estante é possível encontrar títulos de literatura brasileira e livros infantis e infanto-juvenis, além de revistas semanais. As professoras trocam os títulos periodicamente e levam revistas atualizadas. Os exemplares fazem parte do acervo da biblioteca da escola. De acordo com Claudinéia, a retirada destes livros , não prejudica os alunos. “Percebemos que aqui na [UBS], eles têm um melhor uso do que parados lá na biblioteca”, enfatizou.. ( ALINE MACHADO PARODI – Reportagem Local, página 3, caderno FOLHA CIDADES, quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016, publicação do jornal FOLHA DE LONDRINA).

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