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quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

A SEGURANÇA TÉCNICA E OPERACIONAL DO SISTEMA TIBAGI


   A Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar) compreende a insegurança da população diante de fatos que tem causado apreensão e danos materiais em imóveis do Jardim Califórnia, em Londrina. Desde as primeiras reclamações dos moradores, a Sanepar tem feito testes e verificações em seus equipamentos para comprovar, com base científica, que a operação do seu sistema de abastecimento é feita de forma segura para a população. 
   Em 1991, A Sanepar implantou a primeira indutora do Sistema Tibagi, a partir de um projeto que já previa a sua duplicação para atender com água tratada o crescimento da população. Nesta primeira etapa, com capacidade para tratar 1.200 litros/segundo, o sistema inicialmente produzia 850 l/s , suficiente para complementar o abastecimento que era feito pelo sistema Cafezal. 
   Em 2010, iniciaram-se as obras da segunda etapa, que duplicou a capacidade de produção do Sistema Tibagi que já não era suficiente para atender ao aumento do consumo nos dias mais quentes. Toda a esturuta do Sistema Tibagi foi construída dentro das normas écnicas e de segurança, atendendo a todas as especificações e recomendações do projeto, com acompanhamento e fiscalização de técnicos e engenheiros com vasta experiência em obras de saneamento. 
   Em dezembro de 2014, entraram em operação os novos equipamentos que agora podem produzir 2.400 litros/segundo. 
   Em dezembro de 2015, a partir das reclamações dos moradores, A Sanepar fez a verificação em campo das adutoras e da estação elevatória que bombeia a água por essas linhas e dos equipamentos de proteção das tubulações.
   A Sanepar fez simulações de paradas (liga/desliga) das bombas em diversas ocasiões para comprovar se poderia haver geração de onda do som ou movimento da água até que pudesse causar tal anomalia. Em nenhuma dessas simulações houve qualquer anormalidade no sistema, como golpes nas adutoras, atestando que as tubulações e os equipamentos de segurança, justamente para conter o golpe de Aríete , funcionam em ótimas condições operacionais e de segurança, conforme suas especificações técnicas. 
   Além das simulações a empresa fez teste com medidores de pressão instalados ao longo da adutora. Durante o teste, a linha foi colocada em máximo esforço e foi provocada uma queda abrupta de energia. Novamente, não foi verificado som nem tremor em nenhum ponto da adutora. 
   A sanepar confia nos laudos dos sismógrafos implantados pela Universidade de São Paulo, reconhecida com a melhor instituição d ensino e pesquisa de nosso país, e aguarda que os estudos que estão sendo feitos possam trazer mais respostas sobre a origem dos tremores que também podem afetar a integridade de suas tubulações. 
   Depois de todas as verificações das instalações hidráulicas pontuais e das linhas das adutoras na sua total extensão, das peças especiais e do sistema de proteção hidropneumático da elevatória, das verificações dos dados de projetos e das simulações, a Sanepar já pode afirmar que não existem fatos que possam associar os estrondos e tremores sentidos por moradores com as linhas das adutoras do Tibagi que abastece as cidades de Londrina e de Cambé. ( SÉRGIO ROBERTO BAHLS, gerente-geral da Sanepar na Região Nordeste, página 2, ESPAÇO ABERTO, quinta-feira, 28 de janeiro de 2016, publicação do jornal FOLHA DE LONDRINA).

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