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sexta-feira, 18 de dezembro de 2015

HENRIQUE O CONHECEDOR DAS CAPITAIS



Hoje com 12 anos de idade, desde os 4, quando ganhou o primeiro atlas do Brasil, o pequeno garoto de interessa por mapas e capitais, lendo e estudando os mapas que ganhou da família

   Henrique Burithan Melquíades, hoje com 12 anos, tinha apenas 4 quando ganhou da mãe Helaine Burithan Melquíades um atlas do Brasil. Era um livro com muitas figuras dos mapas dos estados brasileiros, que despertou no garoto um talento diferente: o de decorar o nome das capitais e outras tantas informações contidas nesses exemplares. Pelas tímidas estimativas de Henrique, ele sabe de cor o nome de umas 80 capitais do mundo.  Deve ser mito mais. “Sei quase todos da América do Sul e da Central, todos da América do Norte, mais da metade da Europa, metade da Ásia , poucos da África e todos da Oceania”, conta.
   É que, depois de ter decorado os 26 estados brasileiros mais o Distrito Federal, Henrique ganhou um atlas mundial, com informações mais completas sobre os países, entre elas vegetação, clima, economia, Produto Interno Bruto (PIB), Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), a produção de petróleo. “Eu lia,  via as capitais, no começo era um atlas mais visível. Aí fui me interessando, eu fazia competição com meus pais, com a minha avó, para saber quem sabia mais. Depois vieram os atlas mais complexos e comecei a me interessar mais.”
   Tanto que geografia e história, além de filosofia, estão entre as disciplinas favoritas de Henrique. Mas, a sede por conhecimento ultrapassou os mapas e chegou aos próprios lugares. Desde pequeno, Henrique viaja entre uma ou duas vezes com os pais, tendo estado em países como Estados Unidos, Inglaterra, Itália, Escócia, Espanha, França. Alemanha e Suíça. Antes de viajar, entretanto, Henrique traça um roteiro de museus, castelos e outros pontos turísticos a serem visitados.
   É “o guia da família”. Talento que os pais incentivaram desde cedo. “Acho que  a maior riqueza que um pai pode dar ao filho é o conhecimento, o ensino. Sempre incentivei a ter escola e saúde, coisas que não têm que economizar”, avalia Roberto Melquíades, pai de Henrique. Desde os 2 anos Henrique viaja com os pais e quando mais velho, passou a pesquisar os lugares e o tour possível de realizar nas cidades visitadas. “A gente incentiva bastante, pois não fica apenas no passeio, mas tem um conhecimento.”( FÁBIO LUPORINI
fabiol@jornaldelondrina.com.br,  página 12, geral, PELO MUNDO, quarta-feira, 16 de dezembro de 2015, publicação do JORNAL DE LONDRINA).

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