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segunda-feira, 6 de julho de 2015

BELEZAS RÚSTICAS

  


   De clima desértico, as suculentas e os cactos exigem pouca água e manutenção, uma boa escolha para quem quer um jardim e não tem muito tempo para cuidar dele.


    O estudante de paisagismo e jornalismo Guto Rocha, 45 anos, é um apaixonado por plantas desde que se conhece por gente.  “Tem planta que está comigo desde que eu tinha 11 anos”. E as suculentas sempre o atraíram especialmente. Tanto que há dez anos começou a formar um jardim com várias espécies que, na verdade, se transformou em uma floresta, hoje já consolidada, no quintal de sua casa. São 15 espécies com cores, tons, texturas, tamanhos diversos.  Ele começou a formar sua floresta  movido pela beleza dessas plantas e pela facilidade de cultivo. “Elas são de clima desértico, então não preciso regar. Posso viajar que não tem problema. O orvalho da noite basta”, diz. De vez em quando, ele coloca terra vegetal produzida por ele mesmo. “O trabalho constante é retirar o mato e as plantas invasoras”,
   Não precisa ser necessariamente uma  floresta como a do Guto. As possibilidades com suculentas são muitas. A paisagista Miriam Nakagawa explica que as plantas são ótima opção para pequenos espaços, em jardins de inverno, jardins verticais. “Acho superbacana um jardim nesse estilo para quem não tem tempo de cuidar, pois elas não requerem grande manutenção  e nem muita água”.
   Miriam diz que um jardim de inverno, com parede de vidro é o ideal  porque as suculentas estarão expostas à luz e protegidas da chuva. Quanto à terra, Miriam diz que para as suculentas o bom é o substrato e mais 60% de areia. Ela recomenda cultivá-las em bacias (de polietileno, cerâmica, cimento) da seguinte forma: uma manta para drenagem formada por pedra e bidim; depois vem o substrato e a areia. “É melhor do que no solo, porque aí a água escoa imediatamente”, diz. ( ÉRIKA PELEGRINO  


erikap@jornaldelondrina.com.br  página 1, caderno imóveis Classificados 3377-300- publicação do JORNAL DE LONDRINA, domingo, 5 de julho de 2015).   

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