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segunda-feira, 6 de julho de 2015

LIVRO DIGITAL GANHA ESPAÇO NA FLIP


   Festa Internacional Literária de Paraty, que terminou ontem, teve participação da biblioteca digital Nuvem  de Livros.

   A tecnologia segue em queda de braço com o papel e até mesmo a Festa Internacional Literária de Paraty (Flip), o maior festival de literatura do país, que terminou ontem, teve que se adaptar aos novos tempos e abraçar a revolução digital dos livros virtuais.
   A plataforma Nuvem de Livros (
www.nuvemdelivros.com.br), biblioteca digital com 2,5 milhões de usuários e a maior da região ibero-americana, é uma das responsáveis por essa mudança e, junto à Liga Brasileira de Editoras (Libre), levou à Flip uma programação paralela para ajudar a superar a “dificuldade de ser leitor”.

Livrarias

   “Para ser leitor é preciso ter dinheiro e acesso a algum lugar para se comprar livros, mas o Brasil inteiro tem tantas livrarias como a grande Buenos Aires”, afirma Jonas Suassuna, presidente do grupo Gol, responsável pela criação e o desenvolvimento da Nuvem de Livros.

   Circulação

   Ao seu lado, o curador da biblioteca, Antônio Torres, complementa: : “O papel continua com o mesmo valor de sempre, mas a plataforma resolve o problema crucial da circulação de livros e idéias em um país tão grande”.
   Para Torres, também escritor e membro da Academia Brasileira de Letras (ABL), as novas tecnologias propiciam “uma democratização não só do acesso à leitura mas também à escrita”. Por isso, “há muitos mais autores agora do que há alguns anos”.
   Na opinião do curador da Nuvem de Livros, enquanto a sociedade brasileira ainda não se adaptou ao livro eletrônico, as bibliotecas digitais – que funcionam através de aplicativos móveis – são um sucesso no país.
   Por esse motivo que a Nuvem de Livros voltou pelo segundo ano consecutivo a Paraty, no litoral do Rio de Janeiro, que neste ano trouxe um grupo de 40 autores, 17 deles estrangeiros.

   Assinantes

   A plataforma Nuvem de Livros começou sua história no Brasil em 2011 e em quase dois anos de atuação superou 1 milhão de assinantes, transformando-se na biblioteca online com o maior número de usuários na região ibero-americana. ( EFE).

Debate

Polêmica do último dia


Hermínio Bello de Carvalho e José Ramos Tinhorão – dois pilares na música brasileira – divergiram em vários momentos do debate que ocorreu ontem na Tenda dos Autores, na Flip, para deleite do público. “ Tenho uma pena do Tom Jobim”, disse Tinhorão , “ele tinha um equívoco fundamental: achava que compunha música brasileira”.  ”Não acho nada disso que o Tinhorão falou” , rebateu Hermínio. “´É  samba sim, é brasileiro sim, tem gente bacana compondo coisas brasileiras – acho injusto você pintar a figura do Tom com tintas sangrentas”, afirmou. ( página 17, cultura – LITERATURA, publicação do JORNAL DE LONDRINA, 6 de julho de 2015).

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