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quarta-feira, 3 de junho de 2015

VIV(AL)ER A PENA


   Hoje, eu quero te fazer um pedido. Sincero e curto: não guarde teus sentimentos. Não guarde raiva, rancor, alegria, tristeza, carinho ou angústia. Coloque para fora. Não tenha medo de expor, não se sinta tão frágil. Não guarde a chance de viver um grande amor por não ter coragem  de assumir a si mesma o que sente. Não tenho medo de deixar as lágrimas escorrerem em frente a outros conhecidos, não há problema algum nisso.
   Se permita. Se entregue. Se deixe levar pela mesma brisa que arrasta as folhas secas do chão.
   Deixe ser, deixe estar, deixe ir, deixe voltar. Não reprima aquilo que te faz arrepiar ou te faz abrir o mais sincero sorriso.
   Se for difícil, aguenta, Se for estranho, releva. Se for assim, seja.
   Só não deixe que o arrependimento bata, e que a vontade de voltar atrás chegue. Faça. Sinta. Ame. Você, pessoas, coisas, os outros, as flores, as canções e os dragões. A vida. É. Foi. Eternizou e ficou, aqui, ali e principalmente, em ti. ( Texto escrito por GABRIELA MENEGHETTI, estudante de Letras em Londrina, página 3, FOLHA 2, espaço CRÔNICA, publicação do jornal FOLHA DE LONDRINA, quarta-feira, 3 de junho de 2015).

                                          “ Se for difícil, agüenta. Se for estranho, releva. Se for assim, seja”

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