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sábado, 27 de junho de 2015

"PRECISA-SE DE NOVO SLOGAN “



   A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) apelou para que o Ministério Público Federal (MPF) saia em defesa das universidades federais. A entidade está preocupada com o corte de 47% em investimentos nas instituições de ensino superior mantidas pelo governo federal. No documento, a Ordem pede providências da Procuradoria Geral da República para livrar o orçamento das universidades do ajuste fiscal feito pela presidente Dilma Rousseff (PT).
   A redução representa cerca de R$ 1,2 bilhão a menos para gastos com obras e compra de equipamentos – de R$ 2,59 bilhões previstos para este tipo de despesa. O corte foi confirmado pelo Ministério da Educação (MEC) agora em junho. Cada uma das 63 universidades federais será procurada pelo Ministério para debater os cortes, mas sabe-se que a proposta do MEC é terminar obras já em andamento e privilegiar projetos de cursos que já funcionam. No ofício, a OAB sugere ao Ministério Público Federal uma recomendação ou um Termo de Ajustamento de Conduta com o MEC pasra reverter os cortes. O risco, segundo o documento, é “desperdiçar uma geração de brasileiros que pretende participar da construção de uma nação justa e próspera”.
   A crise financeira atinge de maneira dramática as universidades públicas. No Paraná, a greve das estaduais, que terminou esta semana, é um exemplo. Assim como a educação básica e o ensino médio sofrem com a atual situação econômica. Outro exemplo é a mudança nas regras do Fies – sistema de crédito estudantil federal -, que foi reformulado para garantir o corte de gastos resultando na diminuição de um terço do número novos contratos aceitos este ano. Somente 250 mil estudantes puderam aderir ao Fies em 2015.
   O ajuste fiscal foi um baque para a área de educação e aconteceu logo depois que a presidente Dilma anunciou que o slogan desse seu novo governo seria “Pátria Educadora”. Infelizmente, um slogan que não se sustenta mais. ( TEXTO  extraído da página 2, FOLHA OPINIÃO opinião@folhadelondrina.com.br  publicação do jornal FOLHA DE LONDRINAm sábado, 27 de junho de 2015).

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