O segundo mandato do governador Beto Richa (PSDB) não poderia ter
começado de maneira pior. O inaceitável episódio de violência contra
professores e outros servidores estaduais nos faz temer agora os próximo três
anos e meio da atual gestão. O que nos
aguada?
Será que, para outros projetos serem aprovados pelos deputados estaduais, veremos mais ações truculentas, injustificadas e, acima de tudo, covardes contra manifestantes desarmados que lutam democraticamente pelos próprios direitos
O governo voltará a tomar decisões duvidosas e a terceirizar responsabilidades, limitando-se a dizer à imprensa que nada mais faz do que cumprir ordens? Mas quem é a autoridade maior do Estado senão o governador?
Veremos mais e mais paranaenses sangrando depois de serem atingidos por balas de borracha? Ou correndo aos prantos, com o rosto coberto por pedaços de roupas, em meio a bombas de gás lacrimogênio detonadas em pleno espaço público?
Voltaremos a sentir vergonha das cenas semelhantes às de guerra gravadas em nossas cidades nas mais diferentes emissoras de televisão e nas capas de jornais locais, nacionais e internacionais? Para todas essas perguntas, não temos ainda respostas. Temos somente o medo. Tomara que nada parecido ao último episódio volte a acontecer. ( Extraído da página 2, espaço BOM DIA, publicação do JORNAL DE LONDRINA, sexta-feira. 1º de maio de 2015).
Será que, para outros projetos serem aprovados pelos deputados estaduais, veremos mais ações truculentas, injustificadas e, acima de tudo, covardes contra manifestantes desarmados que lutam democraticamente pelos próprios direitos
O governo voltará a tomar decisões duvidosas e a terceirizar responsabilidades, limitando-se a dizer à imprensa que nada mais faz do que cumprir ordens? Mas quem é a autoridade maior do Estado senão o governador?
Veremos mais e mais paranaenses sangrando depois de serem atingidos por balas de borracha? Ou correndo aos prantos, com o rosto coberto por pedaços de roupas, em meio a bombas de gás lacrimogênio detonadas em pleno espaço público?
Voltaremos a sentir vergonha das cenas semelhantes às de guerra gravadas em nossas cidades nas mais diferentes emissoras de televisão e nas capas de jornais locais, nacionais e internacionais? Para todas essas perguntas, não temos ainda respostas. Temos somente o medo. Tomara que nada parecido ao último episódio volte a acontecer. ( Extraído da página 2, espaço BOM DIA, publicação do JORNAL DE LONDRINA, sexta-feira. 1º de maio de 2015).
Reconhecimento
No Japão, você tem que se curvar
ao ver o imperador. Certo dia, um professor foi visitá-lo e no momento que foi
fazer o gesto de respeito o imperador disse:
“não faça, sou eu quem me curvo diante de um professor”. Isto sim é
respeito com os professores. No Brasil, em todo e qualquer estado, os
professores são tratados com bombas de gás e cassetetes. ( Calil Wehbe Ajouz, extraído do espaço CARTAS, página 3, publicação do JORNAL DE LONDRINA, sexta-feira, 1º de maio de 2015).
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