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sexta-feira, 1 de maio de 2015

DÁ-LHE PORCO!




NÃO, ISSO NÃO É UM GRITO FUTEBOLÍSTICO. E UM INCENTIVO PARA SER SUA COMIDA MESMO.  A PARTIR DE AGORA, INCLUA DE VEZ OS CORTES SUÍNOS NA ALIMENTAÇÃO. BONS MOTIVOS A GENTE DÁ AOS MONTES.

Quando você pensa em uma dieta equilibrada e saudável, a possibilidade  de incluir carne de porco no prato vem à sua cabeça? Pois é, muita gente ainda torce o nariz para essa  ideia.  De acordo com uma pesquisa das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), o Brasil consome  atualmente  3 milhões de toneladas de cortes suínos . Uma comparação: as aves ocupam o primeiro lugar, com 9,5 milhões de toneladas; seguidas da carne bovina, com 7,4 milhões de toneladas.
   O sabor da carne suína ainda é o atributo principal para as pessoas colocarem o alimento no prato. Agora, podem comemorar: um estudo fito pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA),sigla em inglês) classificou 15 cortes diferentes como sendo magros. Na lista, por exemplo, estão o lombo, a bisteca, o pernil e o  filé-mignon.  Essas carnes, inclusive, ainda possuem menor teor de colesterol que a bovina e a de frango. Então, por que continuar sendo sua terceira opção? Aqui, mais razões para o porco subir no seu conceito gastronômico.
O ANIMAL É CRIADO DE FORMA SAUDÁVEL
   Por isso ele é muitas vezes discriminado. “Algumas explicações para essa diferença de consumo vão desde problemas culturais, que fazem o brasileiro  acreditar que o suíno seja criado de maneira inadequada e, portanto, transmita uma série de doenças, até os cuidados com a saúde e boa forma, pois crêem que a carne de frango seja mais saudável e menos calórica”, explica Maria Stella de Melo Saab, autora de uma pesquisa sobre o comportamento do consumidor brasileiro pela Universidade de São Paulo (USP) . Esqueça esse estigma. Um estudo realizado pela USDA concluiu que estão mais magros do que há 15 anos – houve uma redução de 16% das gorduras totais  e de 30% das gorduras saturadas.  A  alimentação dos animais rica em grãos e o aumento do rigor da fiscalização dos criadouros elevaram a qualidade da carne.”, diz Heloísa Guarita, diretora da clínica RG Nutri, em São Paulo, e nutricionista consultora da BRF. Antigamente, nos meados da década de 1950, o produto derivado do porco com maior valor era a banha. Por isso, ele era criado para ganhar peso – chegara à marca de 300 Kg. Hoje, de acordo com a Associação Brasileira de Criadores de Suínos (ABCS), o abate é feito quando o animal atinge cerca de 110 Kg.


A CARNE SUÍNA É TÃO MAGRA QUAQNTO A DO FRANGO
Segundo uma pesquisa da Universidade de Wisconsin (EUA), a carne suína magra tem 34% menos  colesterol  do que a das aves, sem pele. O lombo, por exemplo, é  considerado uma carne “extramagra”, pois contém menos que 5 g de gordura em cada porção de 100 g do alimento – a mesma quantidade que a coxa e a sobrecoxa  de frango – e menos calorias que o filé-mignon bovino, um corte magro por excelência. “As  carne suínas, em geral, têm uma composição rica em gorduras monoinsaturadas, que são benéficas para o organismo, inclusive para a absorção de algumas vitaminas”, explica Heloísa. Aviso: como o lombo não tem gordura
pode  ser  grelhada, por exemplo. Prefira fazer assada ou ensopada. “E a bisteca é tão magra quanto o lombo. O problema é que as pessoas fritam a carne com muito óleo, o que aumenta o número de calorias e e o colesterol.”. Prepare em um refogado simples com cebola e tomate. Fica suculenta me medida.
TEM GRANDE APORTE DE MINERAIS
Comparadas com o peito de frango sem pele, as carnes magras do porco chegam a conter duas vezes mais  zinco. O mineral ganhou o status que antes cabia à vitamina C:  é essencial para aumentar a imunidade. Sem contar que a deficiência dele deixa sua libido combalida. A quantidade de ferro também é vantajosa. “ É  um pouco menor que a da carne bovina mas tem mais que a das aves”, cp,para Heloísa. O mineral é responsável pela formação dos glóbulos vermelhos do sangue, que transportar oxigênio a todos os órgãos e tecidos. Mais: 100 g de corte suíno contêm 20% da cota de selênio recomendada por dia.  Esse mineral tem propriedade antioxidante, que ajuda a retardar o envelhecimento celular e combater os radicais livres.
É FONTE DE PROTEÍNA DE ALTO VALOR BIOLÓGICO

Assim como as outras carnes, a suína oferece  todos os aminoácidos essenciais e ajuda a criar músculos. É rica em vitamina B12. Essencial para o bom funcionamento do sistema nervoso, e cada 100 g do alimento representa 30% da necessidade diária do nutriente. “A carne suína também é rica em tiamina, outra vitamina do complexo B importante na prevenção de doenças vasculares”. Indica Paula Castilho, diretora  da  Sabor Integra l Consultoria em Nutrição, em São Paulo,. A relação de tiamina do porco com o frango?  É dez vezes  maior . “Não há uma restrição de consumo. Mas, assim como outras carnes,deve ser moderado: duas ou três vezes por semana, com uma porção que pode variar de 120 g a 150 g”, dica Heloísa .  (FONTE MEN’S HEALTH nº 108 – ABRIL 2015,páginas 78 a 81, por Marjorie Zoppei  FOTO Alex Silva, www.MensHealth.com.br).

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