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quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

TODOS OS SERES HUMANOS NASCEM LIVRES E IGUAIS

Neste dia em que celebramos o Dia Internacional dos Direitos Humanos  ( 10 de dezembro ) , temos muito a comemorar,  mas devemos também parar e refletir.
     Percebe-se que estamos vivendo uma cultura  de que “se não me atinge, não faz mal , não me importo”. Não toleramos a violência contra a nossa pessoa, mas permitimos que haja violência contra os demais seres humanos.
     Enquanto aguardamos com grande ansiedade pelo  relatório  final da  Comissão Nacional da Verdade, que será entregue neste dia 10/12,  podem os notar que no dia a dia a violência contra  os seres humanos continua , principalmente as violências de gêneros
     Assistimos  calados, sem nada dizer, a intolerância de pessoas que utilizam  as vagas especiais  reservadas para estacionamento de pessoas com deficiência , idoso e gestant
     Reagimos com  olhar de preconceito e comentários maldosos  quando presenciamos  casais  homoafetivos , lésbicas, transexuais, mas brincamos os carnavais vestidos de mulheres e até faze os “rachões” de futebol das bonecas transvestida
     Permitimos que os  governos desviem milhões de reais que seriam  ( e deveriam ser) utilizados na  saúde, na educação e na segurança , e reclamamos das crianças e adolescentes  que ficam nas ruas mendigando por um pedaço de pão. Observamos diariamente a violência praticada contra negros e índios, mas nada fazemos.. Até achamos normal
     Não foi em um único acontecimento que surgiu a luta pelos Direitos Humanos, mas sim por lutas e acontecimentos diários  em que o homem se propôs a entender que todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e em  direito
     Mais do que um dia de comemoração é um dia para a coletividade global  relembrar que a garantia  efetiva dos direitos humanos – a todos os povos e nações – requer vigilância contínua e participação coletiva . Hoje é uma data para reivindicarmos ações concretas de todos os Estados para o  cumprimento dos compromissos  assumidos coma garantia dos direitos civis, políticos, sociais e ambientais. Ainda temos um longo caminho a percorrer!  ( Texto escrito por PAULO MAGNO CÍCERO LEITE, advogado e presidente da Comissão de Direitos Humanos da OAB/LD ), extraído do espaço ponto de vista, publicado no JORNAL DE LONDRINA, pag 2,quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

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