Páginas

terça-feira, 16 de maio de 2017

OUTONO E O RISCO DAS QUEIMADAS


   O número de queimadas começa a aumentar no outono e inverno e, em 2017, o Corpo de Bombeiros já registrou 88 casos no perímetro urbano de Londrina, incluindo registros em terrenos baldios e beiras de estrada. O número representa pouco mais de um terço do ano passado, quando aconteceram 238 ocorrências. É baixo índice se comparado com 2016, mas é preciso levar em consideração que o tempo mais seco ainda não chegou. A partir de agosto a situação começa a piorar ainda mais. A prática de se fazer queimada é cultural e muito antiga. Mas esse costume perigoso pode causar grandes prejuízos ao meio ambiente e à saúde dos homens, pois compromete a qualidade do solo e do ar e coloca em risco a biodiversidade, matando plantas e animais. Sem falar que o fogo pode fugir do controle, tomar grandes proporções e terminar em incêndios terríveis. Preocupam as queimadas urbanas e aquelas que acontecem na zona rural. Muito comum também encontrar incêndios na beira de estradas, provocadas principalmente por bitucas acesas de cigarro, atiradas de dentro dos automóveis. Nas rodovias, o maior perigo é o risco da fumaça causar acidentes, pois diminuem a visibilidade. A FOLHA traz na edição desta terça-feira alertando que outono marca o início da temporada de queimadas e lembra que provocar incêndio em beira de estradas é considerado como infração, sujeito a multa e pontos na carteira. E como é uma prática cultural, nada como a educação para combater o problema. Por isso, é preciso que os governos intensifiquem também as campanhas de conscientização e que a população faça a parte dela, ajudando a fiscalizar e a denunciar. (OPINIÃO, página 2, terça-feira, 16 de maio de 2017, publicação do jornal FOLHA DE LONDRINA).

Nenhum comentário:

Postar um comentário