Páginas

segunda-feira, 10 de abril de 2017

TECNOLOGIA: BEM OU MAL?


   Sei que você poderá protestar contra esta ideia ou até julgar- me antiquado, mas o que direi a seguir é resultado de um grande incômodo e de uma reflexão. 
   Por quanto tempo mais você acha que aguentaremos mais as novas tecnologias na velocidade em que são oferecidas? Outro iPhone. Aplicativos que produzem sensações físicas. Novo sistema disso e daquilo. Um site que promete fazer as pessoas mais felizes. Um Youtuber revolucionário que atrai milhões de adolescentes. Mais e mais modernidade. 
   Será que só há benefícios nisso? 
   Eu gosto de tecnologia e a emprego sistematicamente. Mas vejo indivíduos se perderem, casais se destruírem, crianças e adolescente completamente fora do mundo e da realidade por causa dela. 
   É preocupante considerar que a maioria astronômica dos pais não faz ideia alguma do que seus filhos veem, vivem e fazem ao celular, ao computador e em outros meios de acesso ao universo virtual. 
   Então cabe perguntar: Qual será o resultado disso? Que tipo de seres humanos sairá daí?
   Há alguns dias, durante minha consultoria para herdeiros e sucessores a uma grande empresa, um jovem me revelou: “Eu estou perdido, professor!” Não consigo mais viver a minha vida. Passo o di e a noite ao celular com os meus grupos. Não tenho vontade de ir à faculdade, de ler um livro, de comer ou ir à piscina.” E concluir dizendo: “Uma coisa que farei no futuro é não dar aos meus filhos a liberdade total que os meus pais me dão, porque sei o lixo que eu vi, vejo o quanto isto me estragou”.
   Este moço teve consciência. Mas quantos de nós temos
   Como tudo na vida, tecnologia tem, sim, dois lados. Por isso a necessidade de discernimento no uso e em seu domínio – nunca o contrário. 
   Pense nisso. E comece a tomar uma atitude – ao menos consigo mesmo. (ABRAHAM SHAPIRO, consultor e coach de líderes em Londrina, página, coluna ABRAHAM SHAPIRO, FOLHA EMPREGOS & CONCURSOS, segunda-feira. 10 de abril de 2017, publicação do jornal FOLHA DE LONDRINA).

Nenhum comentário:

Postar um comentário