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sábado, 29 de abril de 2017

O DESEMPREGO AINDA AVANÇA


   Às vésperas do Dia do Trabalhador, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou pesquisas mostrando que o desemprego ainda avança no Brasil e atingiu o maior número de pessoas desocupadas da série histórica iniciada em 2012. Segundo o IBGE, a taxa de desemprego alcançou o patamar recorde de 13,75% no primeiro trimestre deste ano. São 14,2 milhões de desempregados. Desde o primeiro trimestre de 2014, o Brasil já perdeu 3 milhões de postos de trabalho com carteira assinada, segundo dados do Pnad Contínua. Como consequência, o total de trabalhadores com carteira de trabalho assinada no setor privado encolheu a 33.406 milhões de pessoas, o patamar mais baixo desde o início da pesquisa. Apenas no primeiro trimestre do ano, 599 mil vagas formais foram extintas, em relação ao último trimestre de 2016. Na comparação com um ano antes, 1.225 milhão de empregos formais foram eliminados, o equivalente a a 70% de todos os postos de trabalho fechados em todo o País no período. Os dados revelados por esta última pesquisa não refletem os sinais de recuperação da atividade econômica. O que já era esperado, pois grande parte das projeções dos economistas colocava que o número de desempregados ainda subisse neste primeiro semestre de 2017. É importante lembrar que o mercado de trabalho é sempre o último a retomar o crescimento. Com um cenário ainda de incertezas, muitos empresário estão esperando para poder investir. O IBGE de divulgar a taxa por Estado na segunda quinzena de maio e a expectativa é que o Paraná apresente um desempenho melhor do que o Brasil. No último trimestre de 2016, a taxa de desemprego no Estado estava em 8,1%, abaixo da média nacional, que fechou em 12%. É muito impactante o fato o fato do País ter chegado ao nível mais baixo da carteira de trabalho. Se não tomar as medidas urgentes, as reformas necessárias para fazer a economia brasileira voltar a crescer, o governo pode ver os números continuarem negativos por mais tempo, condição insuportável para muitas famílias que gostaria de ter o que comemorar nesta segunda-feira , 1º de Maio. (OPINIÃO, página 2, 29 e 30 de abril de 2017, publicação do jornal FOLHA DE LONDRINA).

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