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quinta-feira, 16 de março de 2017

A INDÚSTRIA E O FORTALECIMENTO ECONÔMICO DE llONDRINA


   Londrina é uma cidade de serviços. A frase vem sendo dita e repetida por décadas e com base nessa vocação, durante muito tempo, as lideranças dos setores público e privado deram pouca importância para o desenvolvimento industrial do município. Mas a cidade quer mudar esse conceito e uma das propostas, a implantação da Cidade Industrial de Londrina (Cilon), ainda não saiu do papel. No terreno destinado para o empreendimento, na Avenida Saul Elkind, na zona norte, existe apenas uma placa informando que o local abrigará a futura cidade industrial, com 255 lotes à disposição. Quando deixou o governo, o ex-prefeito Alexandre Kireeff disse que o parque industrial poderia começar a ser construído imediatamente. Mas, a atual administração, do prefeito Marcelo Belinati, não concorda e afirma que há muita coisa a fazer antes de implantar a Cilon. A previsão era que as obras de infraestrutura tivessem início em agosto do ano passado. Faltava concluir o perfil de ruas. O terreno foi comprado junto à Companhia de Habitação de Londrina (Cohab-LD) por R$ 24,7 milhões parcelados em oito anos. Para a infraestrutura, a prefeitura negociou uma verba de R$ 20 milhões do Paraná Cidades, através do Fomento Paraná. Mas o projeto é autossustentável, uma vez que as empresas pagarão pelo terreno. A venda seria com incentivos calculados conforme o número de empregos gerados, impostos e outros requisitos que ainda não estão definidos. Rebatendo os rumores de que o projeto pode ser engavetado, o atual presidente do Instituto de Desenvolvimento de Londrina, Nando Ribeirete, afirmou que a intenção é dar continuidade a ele, mas ressaltou que antes é preciso server o Plano Diretor. O fato é que essa revisão envolve um processo longo. Londrina pode esperar? A necessidade de industrialização é discutida há temos pelas entidades empresariais. O assunto já foi tema do EncontrosFolha, projeto do Grupo Folha de Comunicação, para debater o desenvolvimento regional. O momento é crítico e o tempo, precioso. Portanto, é necessário unir esforços para fazer a mudança, levando em consideração que o fortalecimento econômico do município passa pela indústria. (OPINIÃO, página 2, quinta-feira, 16 de março de 2017, publicação do jornal FOLHA DE LONDRINA)

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