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domingo, 12 de fevereiro de 2017

FEIRA DO PRODUTOR RETOMA ATIVIDADES

" Os produtos são fresquinhos.  A gente espera que mais consumidores venham à feira", convida Maria Santa Brizon Pieroli"


   Venda de legumes e frutas da época é realizada todas as sextas-feiras na Casa do Café e Arte; comercialização faz parte do programa Economia Solidária

   O Programa Municipal de Economia Solidária de Londrina retomou os trabalhos da Feira do Produtor, que acontece todas as sextas-feiras na Casa Café e Arte, na Praça Sete de Setembro (área central). Na feira são comercializados verduras, legumes e frutas da época, alguns sem uso de agrotóxicos. Como destacam os produtores. “Por não ter agrotóxico, se torna um atrativo a mais para as pessoas”, afirma Maria Santa Barizon Pieroli, do empreendimento Fino Sabor e participante do Economia Solidária há oito anos. 
   “Os produtos são fresquinhos. A gente espera que mais consumidores venham à feira”, afirma a produtora, sobre a expectativa para mais um ano de trabalho. Para participar do Economia Solidária, Maria Santa Pieroli divide os trabalhos com a família: o marido, os cinco irmãos e quatro sobrinhos. Por enquanto, eles comercializam os produtos apenas na Casa, mas têm a expectativa de oferecê-los em outros pontos de venda. Além dos produtos in natura, a família também comercializa geleias e compotas. A Feira do Produtor teve início dm 2016 e, por causa das festividades de fim de ano, estava paralisada, retomando as atividades agora em fevereiro. 

   ARTESANATO

   A Feira do Produtor é realizada uma vez por semana, mas a casa café e Arte fica aberta todos os dias, das 9 às18 horas, oferendo produtos alimentícios prontos(bolachinhas, geleias e biscoitos, entre outros), produzidos por seis grupos, e artesanato variado, confeccionados por participantes de oito grupos. 
Marlene Orbele,: "O importante aqui é a união nas vendas, vendemos tudo e de todos"
   Marlene Oberle, empreendedora do grupo Marreclê, é uma das expositoras. Ela confecciona trabalhos feitos em crochê, como tapete, bolsa e blusa. “O importante aqui é a união nas vendas, vendemos tudo e de todos”, explica a artesã, se referindo ao trabalho coletivo realizado pelos integrantes; 
   “O trabalho coletivo não é so do núcleo de produção, ele faz parte dos vários empreendimentos. Temos uma escala, onde todos os grupos participam do rodízio de comercialização”, explica a gerente de Inclusão Produtiva da Secretaria de Assistência Social, Nelma Liberato. Segundo ela, processo de venda é composto por autogestão e solidariedade de 60 empreendimentos, somando um total de 175 pessoas, que atualmente formam o projeto. 
   Segundo Nelma, a expectativa é aumentar esses números. “O objetivo é criar condições para que mais pessoas conheçam, saibam como funciona (o programa) e dar a elas possibilidade de retorno ao mercado de trabalho, porque é uma das opções”, afirma.
   O Economia Solidária teve início na cidade de Londrina em 2005 como uma das estratégias de enfrentamento à pobreza. O programa é composto por quatorze áreas de produção: confecção, alimentação, artesanato e prestação de serviços (manicure, cabeleireiro, entre outros) e abrange, prioritariamente, o público atendido pela Assistência Social. Os interessados em participar comparecem às oficinas de sensibilização realizadas mensalmente, quando são discutidas a área de produção de cada um. Ingressando no programa, os participantes recebem capacitação e acompanhamentos técnicos no processo de produção e comercialização. 

SERVIÇO


   Os produtos do Economia Solidária podem ser encontrados em três pontos fixos: Centro Público (Avenida Rio de Janeiro, 1278, esquina com a Av. JK. Casa Café e Arte (esquina da Avenida São Paulo com a Rua Professor João Cândido e no Distrito de Guaravera (Avenida São João, 383 – Autoposto Conquista), todos em horário comercial. Já as inscrições para o projeto podem ser feitas nos Centros de Referência de Asstência Social (Cras). Inscrições pelo telefone (43) 3378-0577. (ALINE ANDRADE FARIA – REPORTAGEM LOCAL, caderno FOLHA CIDADES, sexta-feira, 10 de fevereiro de 2017, publicação do jornal FOLHA DE LONDRINA).

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