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sexta-feira, 24 de fevereiro de 2017

BRASIL, PRIMEIRO LUGAR EM DEPRESSÃO



   O País do Carnaval é o mais depressivo da América Latina. Às vésperas da Festa de Momo, a Organização Mundial da Saúde (OMS) divulgou pesquisa apontando que o Brasil tem a maior taxa de depressão entre os latinos e a média por aqui supera os índices mundiais. Os dados foram publicados nessa quinta-feira (23) . Conforme o estudo, a depressão vem aumentando em todo o mundo e 4,4% da população do planeta sofre com o problema. São 322 milhões de indivíduos, 18% a mais do que 10 anos atrás. Quanto ao Brasil, a OMS calcula que 5,8% da população nacional seja afetada pela depressão. Está à frente de Cuba, com 5,5%; Paraguai com 5,2%; Chile e Uruguai com 5%. Considerando as Américas, o Brasil perde apenas para os Estados Unidos, que registraram taxa de 5,9% da população com o transtorno (17,4 milhões de casos). Outros países que registraram altos índices são Ucrânia, Austrália e Estônia, respectivamente, 6,3%, 5,9% e 5,9%. Entre as nações com as menores taxas estão Ilhas Salomão (2,9%) e Guatemala (3.7%) As mulheres continuam sendo as mais atingidas pela doença. No caso global, 5,1% das mulheres têm depressão. Entre os homens, a taxa é de 3,6%. Ainda conforme a OMS, a depressão é a doença que mais contribui com a incapacidade em todo o planeta e é considerada a principal causa de mortes por suicídio, com cerca de 800 mil casos por ano. O brasileiro tem a fama de ser um povo bastante alegre e, talvez, por causa dessa imagem muita gente não dá a devida importância ao problema. A depressão precisa ser encarada como uma doença grave. Não é preguiça, não é tristeza momentânea e muito menos irresponsabilidade. Muitas vezes é negligenciada e, por isso, já está sendo considerada como o “mal do século 21!. (OPINIÃO, página 2, sexta-feira, 24 de fevereiro de 2017, publicação do jornal FOLHA DE LONDRINA).

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