Páginas

sábado, 7 de janeiro de 2017

O SÉCULO DAS REVOLUÇÕES


   Como as empresas estão se preparando para a 4ª Revolução Industrial? É a questão que a Folha de Londrina aborda nesta edição. A reportagem apurou que os empresários que já começaram a incorporar os conceitos da indústria 4.0 em suas indústrias estão otimistas e vislumbram uma grande guinada para os próximos anos. Quem ainda não começou, é melhor se apressar. A Federação das Indústrias do Estado Paraná (Fiep) alerta que estará fora da jogada a organização que não investir em estratégias capazes de fornecerem dados e fatos em tempo real para a tomada de decisões. É uma medida essencial para ganhar competitividade. Especialistas destacam que os bancos de dados inteligentes, simulações advindas da digitalização de processos e a “internet das coisas” (conectar itens do cotidiano à rede mundial de computadores) rapidamente precisam ser assimilados pelas indústrias que desejam se projetar para as próximas décadas. As possibilidades são grandes, pois o futuro caminha para sistemas cada vez mais autônomos, que conversam entre si. O conceito da indústria 4.0 é novo. Foi tratado primeiramente em 2011 na Feira Industrial de Hannover, na Alemanha, conhecida por trazer ao mundo as novidades que antigamente pareciam ser restritas às obras de ficção científica. A partir daí, as entidades de apoio às indústrias, em toda a parte do mundo, começaram a trabalhar na construção dessa 4ª Revolução . E Londrina, como polo de Tecnologia de Informação e Comunicação (TIC), vem sendo procurada por empresas de vários estados brasileiros para soluções de diferentes estágios de infraestrutura digital. Inovação é a palavra de ordem. Vivemos o século das revoluções e a internet está no centro. Mas é preciso considerar um ponto importante: que as transformações signifiquem mudanças em favor da saúde do planeta, da qualidade de vida do homem e de uma sociedade mais justa e ética. Para tanto, a reconfiguração não deve ser apenas das máquinas. As mudanças também precisam ser educacionais e culturais. (OPINIÃO, página 2, 7 e 8 de janeiro de 2017, publicação do jornal FOLHA DE LONDRINA).

Nenhum comentário:

Postar um comentário