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terça-feira, 29 de novembro de 2016

PIB PARANAENSE PERDE PARTICIPAÇÃO NACIONAL


   O Paraná deixou de ser a quarta maior economia do Brasil. O posto foi perdido para o Rio Grande do Sul, que passou o Paraná na participação do Produto Interno Bruto (PIB) de 2014. A informação foi divulgada ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Conforme a pesquisa Contas Regionais, São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Paraná atendem por 64,9% do PIB brasileiro de 2014. Apenas São Paulo é responsável por 32,2% de toda a riqueza nacional, enquanto o Rio de Janeiro ficou com 11,6%, Minas Gerais, 8,9%, Rio Grande do Sul, 6,2% e Paraná, 6%. É importante ressaltar a análise dos especialistas do IBGE apontando que embora esses cinco estados concentrem quase dois terços da atividade econômica brasileira, as regiões Sul e Sudeste vêm perdendo participação. Segundo o IBGE, além do Sudeste e do Sul, houve queda na participação do PIB também na região Norte. Por outro lado, houve aumento no PIB do Nordeste e do Centro-Oeste. Ainda conforme o estudo, os estados que apresentaram maior queda foram Paraná ( - 1,5%) e São Paulo ( -1,4%). Minas Gerais também apresentou queda ) -0,7%) e Rio Grande do Sul ( - 0,3%). Quem comemorou melhoria na participação foram Tocantins (6,2%) , Piauí (5,3%), Alagoas (4,8%), Acre e Mato Grosso (ambos com 4,4%). O PIB brasileiro em 2014 foi de R$ 5,78 trilhões. São Paulo somou R$ 1,86 trilhão; Rio de Janeiro, R$ 671,08 bilhões; Minas Gerais, R$ 516,63 bilhões; Rio Grande do Sul, R$ 357,82 bilhões e Paraná, R$ 348,08 bilhões. O Paraná sempre ocupou a quinta colocação entre os estados mais ricos do Brasil, atrás do Rio Grande do Sul. Em 2013, isso mudou devido a um ano de safra agrícola ruim para os gaúchos. Influenciaram nos resultados de 2014, para o Paraná, a estiagem e a retração da indústria. Mas lideranças ouvidas pela FOLHA estão otimistas e acreditam que a economia paranaense tem chance de crescer a ponto de se aproximar mais do PIB do Rio Grande do Sul. Mas para que isso aconteça, é preciso realmente pensar em uma forte política de industrialização. (OPINIÃO, página 2, terça-feira, 29 de novembro de 2016 publicação do jornal FOLHA DE LONDRINA).

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