PE. VÍTOR COELHO DE ALMEIDA: A LEMBRANÇA QUE FICA

   Padre Vítor Coelho de Almeida, a lembrança que fica: o apóstolo do Rádio. 87 anos de idade e mais de 70 anos de vida pastoral, de abnegação e assiduidade. Sua vida foi ensolarada e cheia de sentido pela comunhão fraternal com todos nós. Padre Vítor, com seu modo de ser, conseguiu colorir e recriar o mundo dos homens com as tintas do Evangelho, trazendo o eterno para dentro do tempo, repintando de azul-celeste o verde-esperança as paisagens áridas e despoetizadas do cotidiano sem horizontes. 

   Sua vida foi um autêntico investimento, investiu no tempo suas forças com lucidez e sabedoria. Viveu a polir arestas, a construir valores. Cada segundo de sua vida foi uma oportunidade que Deus lhe deu para plantar o bem, para construir o amor, para assistir os enfermos, por isso sempre imprimiu sentido profundo à sua existência tão cheia de méritos. Em seu labor apostólico irradiava cotidianamente grande alegria e bondade. Procurava ver o rosto de Deus no de rostos humanos através de seu grande coração. Ele nos transmitia, através de sua bondade e seu humor, sabedoria e amor. Um amor que precisavam os carentes que dele se aproximavam. Esse amor que dá sentido e sabor à vida. E, por esse amor, foi julgado no limiar da Eternidade. Construiu um pouco de céu em nossos corações e na alma de muita gente. Por isso, sua existência ganhou sentido mais profundo. No tempo, na Eternidade. 

   Padre Vítor tinha os pés no chão e a cabeça no Infinito. Ideal evangelizador, foi o homem mais ouvido e respeitado no Brasil. Teólogo, psicólogo e grande sociólogo, preocupava-se muito com os problema sociais que envolvem o sociedade hodierna. Padre Vítor guardou a paz de consciência, atendeu a lei divina, teve a flor da felicidade, pois viveu com disciplina. 

   Padre Vítor, rogai por nós! (Carta escrita por Aparecida Campos Franco, em 1987, em ocasião do falecimento do Pe. Vítor Coelho de Almeida – São João Del Rei (MG).FONTE: PE. AGOSTINHO FRASSON, C.SS.R MEMORIAL REDENTORISTA, revista  APARECIDA, OUTUBRO 2016, página 26, VIDA SANTA).