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quarta-feira, 16 de novembro de 2016

IDOSO MERECE RESPEITO E ATENÇÃO


    Ações voltadas para atenção ao idoso têm se tornado constantes na atualidade, seja por parte dos governos, dos planos de saúde, de setores da sociedade. A justificativa é única, a população está envelhecendo rapidamente e, mais do que aceitar essa condição natural da vida, é preciso saber cuidar dessas pessoas, cujas necessidades também são maiores.
   O números oficiais apontam que o Brasil possui hoje mais de 23 milhões de habitantes com mais de 60 anos: no Paraná, supera 1,3 milhão de pessoas. O número da expectativa de vida associada à redução na taxa de fecundidade indica que até 2020 – daqui a quatro anos – 32 milhões, ou 15% da população brasileira será de idosos. No Estado a estimativa de crescimento do IBGE é para 2030 e prevê que até lá residam aqui quase o dobro de pessoas mais velhas, ou seja, 2,5 milhões – nesse futuro índice você pode estar incluso. 
   E o que isso tem a ver com o restante da sociedade, podem questionar alguns. A resposta é simples, há idosos em todas as famílias. Assim, dar condições para que vivam com dignidade não é missão exclusiva dos governos que, ainda aquém da demanda, têm criado meios de atender a essa população. Esse tratamento diferenciado é obrigação e deve começar na própria casa, na família. Índices assustadores mostram que muitos ainda não absorveram essa realidade. 
   Segundo a coordenadora da Política da Pessoa Idosa da Secretaria de Estado da Família e Desenvolvimento Social, a maior violação dos direitos dessa população ocorrer em suas casas, desde a negligência, violência psicológica e patrimonial. Mas na sociedade como um todo, o desrespeito é frequente e em ações do dia a dia, como os que ocupam as vagas exclusivas de estacionamento, do transporte coletivo, o desrespeito no trânsito, se recusam a ajuda-los a atravessar a rua, ou mesmo negam informações. 
   Enfim, com toda sua sabedoria e experiência adquiridas no decorrer da melhor escola, a vida, o idoso precisa é de respeito. O jargão de “melhor idade” será real quando lhe derem condições de viver bem, enfrentando as restrições que a própria vida impõe. E oferecer-lhe isso é obrigação de todos. (OPINIÃO, página 2, terça-feira, 15 de novembro de 2016, publicação do jornal FOLHA DE LONDRINA).

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