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sexta-feira, 28 de outubro de 2016

QUALIDADE DAS ESTRADAS


  A Pesquisa de Rodovias 2016, da Confederação Nacional dos Transportes (CNT) mostrou que a qualidade das rodovias do Paraná caiu em comparação ao ano passado. O estudo foi divulgado esta semana e a queda na qualidade foi constatada tanto nas estradas administradas pelo poder público quanto nas concessionadas. Para elaborar essa vigésima edição da pesquisa, 24 equipes percorreram 103 mil quilômetros por todo o Brasil entre julho e agosto deste ano. São analisadas variáveis como pavimentação, sinalização e geometria da via, avaliações que variam entre ótimo, bom, regular, ruim e péssimo. Uma análise geral do estudo mostra que mais da metade das rodovias brasileiras tem problemas que inclui itens como pavimento, sinalização e geometria da via. Do total percorrido por especialistas da CNT, 58,2% das estradas apresentaram algum tipo de problema e foram consideradas regulares, ruins ou péssimas, enquanto 41,8% foram avaliadas como boas ou ótimas. No Paraná, foram percorridos 6.244 Km dos quais 3.880 km de rodovias federais e 2.364 km sob gestão estadual. Ainda em relação aos trechos percorridos,, 3.409 km estão sob tutela da gestão pública e 2.835 km tem gestão concedida a concessionárias de pedágio. Analisando apenas o Paraná, dos mais de 236 km de rodovias paranaenses administradas pelo Estado, 78,7% (ou 1,86 mil km) foram consideradas regulares, ruins ou péssimos, contra 72,3% no ano passado. No caso das rodovias federais em território paranaense, 40% (ou 1.551 km) foram consideradas de regular a péssimo, contra 41,5% em 2015. A extensão de estradas sob a tutela de grupo privados com qualidade considerada boa ou ótima caiu de 73,3% dos trechos avaliados pelo órgão no ano passado para 67,7% neste ano. A diminuição da arrecadação, a alta frequência de chuva e o excesso de peso são apontados como principais causas das últimas notas baixas das rodovias brasileiras. A diminuição dos índices de qualidade precisa ser olhada com muita atenção. Estrada ruim contribuiu para elevar o número de acidentes e aumentar o custo do transporte o preço dos produtos consumidos no País. (FOLHA OPINIÃO, página 2, sexta-feira, 28 de outubro de 2016, publicação do jornal FOLHA DE LONDRINA).

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