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sábado, 6 de agosto de 2016

PLANOS DE SAÚDE POPULARES



   Começou a sair do papel, ontem, o chamado “plano de saúde popular”, proposta do Ministério da Saúde que provocará uma espécie de flexibilização das atuais normas da Agência Nacional de Saúde ((ANS). Uma portaria foi publicada ontem, no Diário Oficial da União, criando um grupo de trabalho para discutir a ideia, que no governo federal ganhou nome de Plano de Saúde Acessível. O texto estabelece que o projeto que criará um novo modelo de planos de Saúde no País esteja finalizado em até 60 dias. O grupo instituído deverá realizar estudos de impacto financeiro dos novos produtos e definir detalhes da proposta. A equipe será composta de representantes do Ministério da Saúde, ANS e Confederação Nacional das Empresas de Seguros Gerais, Previdência Privada, Saúde Suplementar er Capitalização (CNSEG), que representa o setor privado. A proposta vem gerando polêmica e tem sido alvo de críticas de movimentos em defesa do Sistema Único de Saúde (SUS). Com a flexibilização das normas, os planos de saúde poderão oferecer coberturas menores do que os definidos na lista mínima obrigatória de serviços e procedimentos ofertados ao usuário. Os defensores do projeto dizem que os preços menores das mensalidades poderiam contemplam mais pessoas e ajudar até mesmo a aliviar a fila do SUS. Representantes de movimentos como o Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) e a Associação Brasileira de Saúde Coletiva ((Abrasco) já anunciaram que pretendem recorrer à Just. iça caso o governo federal autorize a venda dos planos de saúde popular. A qualidade da saúde pública é uma das principais queixas da população brasileira e q grande questão a ser discutida com essa proposta é como uma nova modalidade de plano privado ajudará a solucionar os problemas do SUS. Diminuir as longas filas de espera nos postos de saúde e ambulatórios depende de vários fatores, entre eles, melhorar a saúde preventiva e a gestão dos recursos financeiros.(FOLHA OPINIÃO opiniao@folhadelondrina.com.br sábado, 6 de agosto de 21016, publicação do jornal FOLHA DE LONDRINA).  

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