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sábado, 6 de agosto de 2016

O QUE VOCÊ QUER SER QUANDO CRESCER?


 
 TODO MUNDO, em algum momento da vida, ouviu a frase acima. Quando criança, quis ser uma porção de coisas: arqueóloga, médica, bailarina, atriz. Defini, então, que seguiria a medicina. Meu pai é médico e sempre foi detentor da minha admiração. E eu confundia essa admiração com minha própria vocação. No cursinho, conheci professores incríveis de literatura, história. Então descobri que meu cantinho estava mais para ciências humanas que para as biológicas. Fui fazer direito. Não gostei. Assumi meu amor pela escrita e decidi pelo jornalismo. Meus quase 20 anos de profissão me mostraram que hoje, eu posso ser jornalista, amanhã, escritora e, aos 70, pesquisadora, culinarista, artista. Entendi que os caminhos são muitos e que a gente pode modificá-los cada vez que o coração pedir. Ninguém precisa esperar a aposentadoria para, assim, se despir da sua profissão e aí ser feliz com o que bem entender. Gostar do seu trabalho depende mais de você do que se é capaz de crer. Depende do seu olhar e, principalmente, dos mergulhos interno que você se propõe a fazer. E a jornalista Priscila Santos explica essa história muito bem. Por mais piegas que isso pareça, a verdade é que seu caminho é só você quem faz. Então, acerte o passo e seja feliz. 
   E, a partir deste mês, não teremos mais a coluna Olhar para Dentro. O querido Lama Padma Samten nos contou que precisa se dedicar integralmente ao Centro de Estudos Budistas Botisatva. Uma pena. Obrigada pelo tempo juntos, Lama. (ANA HOLANDA ,
editora, página 4, Carta ao Leitor, REVISTA SIMPES, EDIÇÃO 162, SETEMBRO 2015).

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