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segunda-feira, 22 de agosto de 2016

NO ESPÍRITO DA ENTREVISTA


   Já tratei aqui dos diversos e inusitados recursos com que as empresas fazem seus processos de funcionários hoje em dia. Há diplomados imbecis no mercado. Recrutar e distinguir bons entre tolos tornou-se tarefa de titãs. Por isso, criatividade é o que mais se requer dos analistas.
   Recebi da minha filha Esther, que vive em Israel, um texto com a narrativa de próprio punho da experiência de um candidato num processo seletivo de uma empresa média naquele país. Leia a seguir:
   “Durante a entrevista, o gerente pegou seu laptop e o pôs nas minhas mãos dizendo:
- “Eu quero que você tente vender isso para mim.”
   Então, coloquei o computador debaixo do braço e saí caminhando para fora do prédio, rumo à minha casa. 
   Minutos depois, o gerente ligou desesperado ao meu celular:
   - ‘Ei, Cadê você? Traga o meu laptop de volta agora mesmo’.
   Ao que respondi:
   - ‘Claro. Por U$ 500 ele é seu’.”
   - Não é preciso dizer que o rapaz realizou o objetivo do gerente . E foi contratado. 
   Qual a dica aqui? Seja numa entrevista ou dinâmica de seleção não se preocupe só em demonstrar conhecimentos. O mais importante é captar o espírito do que o examinador deseja avaliar. Tente descobrir o que ele quer saber ou ver em você. E assim que souber, entre no clima e deixe a sua criatividade atuar com critério, disciplina e princípios. 
   E vai aqui uma sabedoria. As nossas aptidões são heranças genéticas. Mas as nossas competências são resultado do esforço pessoal que fazermos para adquirir isso. Trabalhe duro no desenvolvimento de novas competências e em aperfeiçoar aquelas que você já possui e usa com sucesso na busca de suas metas. Elas é que fizeram a diferença que diploma algum,  MBA e conhecimento nenhum jamais farão. ( ABRAHAM SHAPIRO, consultor e coach de líderes em Londrina, coluna ABRAHAM SHAPIRO, segunda-feira, 22 de agosto de 2016, caderno FOLHA EMPREGOS & CONCURSOS, publicação do jornal FOLHA DE LONDRINA).

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