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sábado, 4 de junho de 2016

DESPARECIMENTO DAS ABELHAS


   “Se as abelhas desparecem da face da Terra, a humanidade seguirá o mesmo destino em um período de quatro anos”, afirmava Albert Einstein, em sua época.
   Já é notório, hoje em dia, o fato de que as abelhas, um de nossos principais agentes polinizadores e reprodutores das espécies, estão desparecendo. Essa verdade parece não dizer quase nada a quem pouco sabe sobre o trabalho desses insetos e como eles são essenciais à vida no planeta. 
   Ocorre que, mesmo apesar da descoberta de Einstein – que poderia ser chamada de aviso – as abelhas, responsáveis por grande parte da polinização e diversidade das espécies de plantas em nosso planeta, estão sofrendo com a redução de sua vida, com a perda de sua fecundidade e, devido a isso, não se reproduzem mais como antes, o que acaba em prejuízo a toda a cadeia alimentar. E isso afeta o homem, posto que é problema global. 
   Abelhas coletam o pólen e néctar das plantas, a maioria das pessoas sabe. Mas ao fazê-lo para obter sua principal fonte de energia, estão sendo intoxicadas por agentes químicos que são pulverizados nas plantas desde a fase de semente. Fazendo isso, intoxicam-se, morrem ou tem seu período de vida reduzido. E nesse processo de intoxicação, o homem e todas as demais vidas terrestres ficam à mercê da ingestão direta e indireta de inseticidas e pesticidas, seja através do consumo do mel e até de seus derivados. Os mais comuns dentre eles são: o própolis, a geleia real e a cera. 
   De forma qe as abelhas estão desaparecendo devido às imposições do capitalismo selvagem e aqueles benefícios que trazem à vida em nosso planeta estão minguando ou desaparecendo com elas. 
   Mas o uso abusivo de inseticidas e pesticidas não é o único fator responsável pelo desaparecimento das abelhas. As queimadas e os desmatamentos também são causadores da perda dos locais onde elas escolhem habitar. 
   O que fica e todo esse status quo é que a ausência desses valorosos insetos, tão importantes para a economia agrícola mundial, pode gerar sérios prejuízos econômicos à vida, além de causar sérios danos ao homem e à natureza pela extinção de muitas espécies vegetais. 
    Parece que o mesmo que está ocorrendo com as abelhas está também acontecendo com outros insetos benignos à vida, os quais têm também, como seu trabalho a função vital de reprodução ambiental. 
   Perde o meio ambiente e perdemos todos nós!. (MARINA POLONIO, leitora da FOLHA, página 2, espaço DEDO DE PROSA, FOLHA RURAL, sábado, 4 de junho de 2016, publicação do jornal FOLHA DE LONDRINA).

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