Vejo as propagandas na tevê sempre com algum interesse de aprender algo. As dos canais fechados são muito superiores às dos canais abertos. Mas, em geral, eu lamento quando se paga caro por uma péssima comunicação. Quase todas estão no lugar comum.
A gente despreparada que estão à frente das empresas acha que qualquer besteira escrita ao lado de uma foto ou uma locução sobre um vídeo basta para cumprir o papel de comunicar o negócio e gerar preferência em seu público.
Primeiro: a maioria nem calcula quem seja seu público, de fato. E depois, todo mundo já está farto do bla bla bla fútil e inútil das propagandas.
Por exemplo: de novembro em diante, qualquer frase escrita num outdoor que contenha a palavra “Feliz” e “Próspero” mal é lida. Suponha que o texto seja: “Feliz é o tonto que ler isto... e Próspero é quem atira uma pedra nesta placa”. Provavelmente ninguém irá protestar ou cumprir a instrução, porque invariavelmente todos apenas dão uma olhadela e já deduzem tratar-se de “Feliz Natal e Próspero Ano Novo”. E tal obviedade já está nauseante.
Não se vê nada de novo, nem decente.
Culpa de quem? Sei lá. Talvez dos amadores à frente de tantas agências por aí que saem a vender serviços a troco de sobrevivência – sem análise, nem dados e muito menos critério. Sabem que é Philip Kotler? E o que dizer dos que adquirem essas artes sem qualquer avaliação prévia do sucesso ou fracasso do que eles realizaram até então?
Eu vou lhe pedir uma gentileza: valorize o seu negócio. Contrate profissionais referenciados. Compre o serviço de quem sabe ‘o que' , ‘para quem’ e ‘como’ expressar o que é preciso para incrementar valor à sua empresa.
Faça propaganda! Do jeito certo. E com quem entende disso! (ABRAHAM SHAPIRO, consultor e coach de líderes em Londrina, FOLHA EMPREGOS & CONCURSOS, espaço coluna ABRAHAM SHAPIRO, segunda-feira, 13 de junho de 2016, publicação do jornal FOLHA DE LONDRINA).
Nenhum comentário:
Postar um comentário