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segunda-feira, 16 de maio de 2016

PROTEÇÃO À INFÂNCIA E À ADOLESCÊNCIA


   Casos de exploração sexual de crianças e adolescentes sempre chocam a sociedade, quando divulgados. Seja pela monstruosidade da ação no caso de crianças pequenas ou puramente na exploração em troca de pequenos favores ou presentes no caso de adolescentes, as marcas nos envolvidos são profundas. Ações violentas desse tipo costumam marcar e contribuem par mudar sobremaneira a vida dessas pessoas. Por isso, a importância da denúncia. Se as crianças e os adolescentes devem ser protegidos pela sociedade como um todo, é importante a vigilância. No entanto, o que pode ser percebido é que, embora o tema seja considerado prioritário, em muitos casos a maioria das pessoas preferem não se envolver e acaba por não denunciar. Tanto que na avaliação de autoridades há subnotificação. Por isso, é importante a consciência sobre a gravidade dos casos. Estimativa da Unicef aponta que a cada hora 228 meninos – e principalmente meninas – são explorados sexualmente em países da América Latina e Caribe. É um número estarrecedor que precisa ser reduzido. Também trata-se de um problema complexo e que em sua maioria é determinado pela desigualdades socioeconômicas, de gênero, de raça e etnia. Apesar dos avanços registrados ao longo dos últimos anos por governos, ONGs e sociedade civil, as evidências indicam que esse crime está se alastrando em todo o mundo. Então, o que fazer para reduzir essa triste estatística? Somente a educação pode agir. É claro que os resultados mais significativos ocorrerão a longo prazo, mas a partir do momento em que as crianças e adolescentes conseguirem identificar os abusos sofridos e que os adultos entendam a necessidade de preservar a infância e punir os agressores essa realidade pode ser modificada. A sociedade não pode compactuar com crimes e deve punir duramente os criminosos. ( FOLHA OPINIÃO opiniao@folhadelondrina.com.br página 2, segunda-feira. 16 de maio de 2016, publicação do jornal FOLHA DE LONDRINA).

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