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sábado, 14 de maio de 2016

FÉ, A FORÇA ESTRANHA




   No dia 13 de maio de 1917, há exatos 99 anos, Nossa Senhora apareceu a três crianças na aldeia de Fátima, em Portugal. No dia 13 de maio de 1981, há exatos 35 anos, o papa João Paulo II sofreu um atentado a tiros na Praça de São Pedro. Até morrer, o santo polonês sempre repetiu que Nossa Senhora de Fátima salvou sua vida. 
   Milagrosamente recuperado, João Paulo II viajou até Fátima em 1982 e depositou um das balas que o atingiram aos pés da imagem de Nossa Senhora, posteriormente essa bala foi incorporada à coroa da Virgem.
   Mas por que me refiro a esses acontecimentos? O que as aparições de Fátima e o atentado ao papa tem a ver conosco? Pois eu respondo: tudo. A situação que o Brasil enfrenta nos dias de hoje possui uma íntima relação com os fatos ocorridos em Fátima e em Roma.
   Nossa Senhora falou aos três pastorzinhos – Lúcia, Jacinta e Francisco – sobre a Rússia e os erros que ela espalharia pelo mundo. De tão simples, a pequena Lúcia imaginou que “Rússia” era uma mulher malvada que morava na aldeia vizinha. Mas, como sabemos, era bem outra coisa. Naquele mesmo ano de 1917, os comunistas russos tomariam o poder, iniciando uma calamitoso processo que levou à morte de mais de 100 milhões de seres humanos em menos de um século. O golpe bolchevique e as aparições de Fátima estão intimamente relacionados. 
   Depois daquele atentado, o papa João Paulo II tornar-se-ia um dos principais articuladores do movimento que levou à queda do Muro de Berlim. Em 1990, após ser derrotado nas eleições presidenciais, o sr. Luiz Inácio Lula da Silva viajou ao Leste Europeu e intenção de recuperar na América Latina o poder que a esquerda havia perdido nos países da Cortina de Ferro. 
   No mesmo ano, Lula, Fidel Castro e outros líderes da esquerda latino-americana o Foro de S. Paulo, entidade que acabaria por assumir o poder em quase todo o continente, utilizando as estratégias de doutrinação cultural e aparelhamento institucional criadas pelo comunista italiano Antonio Gramsci.
   É exatamente este sistema de dominação que está começando a ruir agora na América Latina. O impeachment de Dilma Rousseff - uma presidente que destruiu o país para ficar no poder – é apenas uma etapa do longo processo que temos pela frente. Trata-se de uma luta da esperança contra o desespero; do trabalho contra a escravidão. Da família contra o crime. Do amor contra o ódio.
Agora entendo: não era por acaso que eu resolvi justamente abrir um livro de João Paulo II durante a madrugada do impeachment. O papa que consagrou seu santificado à Virgem Maria – com o lema “Totus Tuus (Todo Teu) – é um exemplo para todos nós que lutamos por um Brasil melhor e mais justo para as futuras gerações. A “mulher vestida de Sol”, a grávida que aparece no capítulo 12 do Apocalipse de São João, nos anuncia a estranha, íntima, enigmática, miraculosa força do Filho de Deus – a força que salvará o mundo. ( FONTE; Coluna Avenida Paraná – por Paulo Briguet. Fale com o colunista: avenidaparana@folhadelondrina.com.br página 3, caderno FOLHA CIDADES, espaço AVENIDA PARANÁ, sábado. 14 de maio de 2016, publicação do jornal FOLHA DE LONDRINA).

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