Páginas

quarta-feira, 11 de maio de 2016

AINDA SEM SOLUÇÃO

 
   Os paranaenses ainda aguardam por um desfecho rápido para a situação do Hospital Universitário (HU) de Londrina. Em meados de abril a reitoria da Universidade Estadual de Londrina e a direção do HU anunciaram o fechamento da Central de Tratamento de Queimados e a restrição do atendimento do Pronto Socorro e pacientes encaminhados pelo Siate e pelo Samu. O motivo seria a falta de funcionários para suprir toda a demanda de atendimentos. O deficit foi anunciado em 344 colaboradores.
   Poucos dias depois o Governo do Estado anunciou a nomeação de 94 servidores já aprovados em concurso público. Depois disso, o trâmite normal do processo seria pelo menos 90 dias até que todos os convocados assumissem suas funções. Um prazo longo, considerando que se trata de serviço de saúde – essencial à população. No entanto, reportagem desta FOLHA relata que os aprovados ainda não foram nomeados pelo governo do Estado. Dessa forma, será prolongado o prazo para “um alívio” à atual estrutura , que continuará funcionando com quadro de pessoal defasado, considerando a necessidade anunciada. 
   Portanto, é importante que a sociedade se una e cobre um rápido desfecho para a situação. O HU, habilitado para realizar procedimentos de alta complexidade, atende paciente de todo o Estado. Além disso, a Central de Queimados foi uma conquista difícil, que não pode ser abdicada agora. Antes de sua instalação, paciente morriam na estrada a caminho de Curitiba, como foi lembrado em outras reportagens. O que se tornou uma esperança de vida para muitas pessoas, não pode ser descartado. 
   É preciso mobilização da população para evitar que essa situação continue sendo prologada. Faz-me fundamental o envolvimento e a articulação da sociedade civil organizada para cobrar um rápido desfecho. ( FOLHA OPINIÃO , opiniao@folhadelondrina.com.br página 2, quarta-feira. 11 de maio de 2016, publicação do jornal FOLHA DE LONDRINA).   

Nenhum comentário:

Postar um comentário