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terça-feira, 9 de fevereiro de 2016

PARA VOAR MAIS ALTO



   Revelação do atletismo londrinense velocista Anderson Cordeiro vai passar o Carnaval na pista, treinando para disputar competições de ponta neste ano 

   Uma das principais revelações do atletismo londrinense nos últimos anos, o velocista Anderson Cordeiro mudou de ares em 2015. Determinado a alcançar voos mais altos, trocou Londrina por Santos, em busca de uma melhor estrutura de treinamentos. Depois de uma adaptação tranquila, ele começa 2016 com várias missões importantes em mente.
   Tratado como um dos jovens de maior potencial na prova dos 400 metros rasos, o garoto quer se afirmar. “É um ano importante na minha carreira, ano de transição. Estou muito focado, venho treinando muito bem e tenho tudo para fazer um ano bom, acredito muito nisso”, comenta Cordeiro que completou 19 anos em abril e viverá seu último de ano na categoria juvenil. 
   Foi nessa categoria que o velocista de pernas longas e dono de um biótipo perfeito para o atletismo venceu duas vezes o Campeonato Brasileiro Interclubes, em 2014 e 2015, ano que também foi vice-campeão no Sul-Americano. Mas na verdade, o jovem londrinense já demonstrava brilho próprio desde a categoria menores, quando começou a atrair olhares de equipes maiores. Até os 17 anos, o atleta abocanhou o título do Sul-Americano Escolar e um nacional, e fechou 2014 na liderança do ranking nacional.
   Treinando na equipe Brasil Fupes, de Santos, sob a batuta de Sanderlei Parrela, considerado um dos maiores nomes dos 400 metros na história do atletismo nacional. Cordeiro está confiante. “Quero tentar o Sul-Americano Sub-23 e o Mundial Juvenil, e também fazer uma boa apresentação no Troféu Brasil”, projetou o londrinense. 
   Para isso, no entanto, ele terá que correr (literalmente), e muito. Será preciso baixar o atual índice e marcar abaixo de 47 segundos. “Em 2015, já me aproximei bastante disso, fiz 47s10 duas vezes no Brasileiro Interseleções e estou confiante”, afirmou. 
   Em nome de um ano para ficar na memória, vale até abrir mão daquelas folguinhas essenciais e deixar a saudade da família de lado. “Meu Carnaval vai ser aqui, na pista. Já treinei entre o Natal e o Ano Novo. Não posso dar brecha. Sei que tem outros meninos da minha categoria correndo muito bem, mas vou lutar. Quero entrar para ganhar”. ( RAFAEL SOUZA – Reportagem Local, página 8, FOLHA DE PRIMEIRA, segunda=feira, 8 de fevereiro de 2016, publicação do jornal FOLHA DE LONDRINA).

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