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terça-feira, 16 de fevereiro de 2016

ATENÇÃO AO TRÂNSITO


   No mundo conectado, com informações em tempo real e grande interesse pelas redes sociais, muitas pessoas não conseguem se desligar dos dispositivos móveis. Se há muitos benefícios, é preciso lembrar que esse uso pode acarretar em prejuízos. Um deles é o hábito de dirigir usando o telefone celular. No Estado, o número de multas aplicadas cresceu 4% entre 2013 e 2015 e figura no ranking das infrações mais cometidas pelos paranaenses. Só no ano passado firam multadas mais de 139 mil pessoas segundo o Departamento de Trânsito do Paraná (Detran). 
   A maioria das multas ocorre por excesso de velocidade É preciso lembrar que a grande parte das infrações acontece por falta de educação no trânsito. Trafegar acima da velocidade permitida, ultrapassar em locais proibidos, estacionar irregularmente, avançar o sinal vermelho são algumas atitudes bastante comuns na maioria das estradas e das cidades. São comportamentos que precisam ser modificados.
   É claro que fatos como esses dependem exclusivamente do condutor do veículo. No entanto, é preciso lembrar que o poder público tem o dever de fiscalizar e educar essa população. É essa a finalidade das campanhas educativas, que devem ser dirigidas de forma a orientar e educar as pessoas. O governo tem que ser o indutor de campanhas como essas de forma a engajar e conscientizar os motoristas. 
   Outro ponto são as ações de fiscalização. Se muitas pessoas mantém hábitos inadequados pode se afirmar que ocorrem pela falta da presença das polícias nas ruas. Infelizmente alguns comportamentos são estimulados pela punição. Se as blitze devem ter caráter de orientação ou de punição por meio de multas é preciso avaliar, mas pode-se afirmar que faltam essas ações na maioria das cidades. Em se tratando de trânsito todo cuidado é pouco. Em segundos muitas vidas se perdem e, por isso, qualquer foco que tire atenção dos motoristas deve ser trabalhado. ( FOLHA OPINIÃO opiniao@folhadelondrina.com.br página 2, terça-feira, 16 de fevereiro de 2016, publicação do jornal FOLHA DE LONDRINA).

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