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sábado, 23 de janeiro de 2016

CRIMINALIDADE NO INTERIOR


   Antes pacatas e tranquilas, há alguns anos as cidades do interior de todo o País, tornaram-se alvo de grandes quadrilhas, principalmente as especializadas em roubos e bancos Municípios de todo o País, têm registrado ações cinematográficas, com destruição de agências inteiras e grande uso de violência contra reféns e vigilantes. A falta de efetivo policial e o pouco aparelhamento das forças de segurança são, sem dúvida, as causas para essa migração da violência. 
   Nesta semana uma megaoperação do Departamento de Inteligência do Estado do Paraná, com apoio das polícias Civil e Militar, prendeu 21 pessoas, todas suspeitas de integrar uma quadrilha especializada em roubos a bancos. O grupo teria organizado dez assaltos no ano passado mais um neste ano, realizado no dia 18 em Curiúva (Norte Pioneiro). Foram ações planejadas e que demonstram o grande poder de ação do bando. 
   As prisões são importantes porque mostram que a polícia está atenta e em campo. No entanto, o ideal seria prevenir que fossem realizadas. Embora o governo estadual tenha aumentado consideravelmente o efetivo policial, os problemas estão longe de serem resolvidos. O interior sofre com a insegurança e tem assistido, diariamente, a violência aumentar. O assunto já foi tema de várias reportagens desta FOLHA e o problema não está restrito a uma determinada região. Pelo contrário, é recorrente em vários municípios. Assaltos à mão armada e roubos de veículos tem se tornado frequentes. 
 As estatísticas apontam que o número de ocorrências vem caindo no Estado – fator extremamente positivo. É preciso trabalhar incansavelmente para desarticular essas quadrilhas. A população precisa ter o seu sossego restabelecido até mesmo porque a ”sensação de insegurança” é sentimento comum. (FOLHA OPINIÃO opiniao@folhadelondrina.com.br, página 2, sábado, 23 de janeiro de 2016, publicação do jornal FOLHA DE LONDRINA).

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