Qualquer um dos 365 dias do ano pode ser aquele de uma mudança importante. Não existe uma data definida para dar a volta por cima ou a guinada na vida. Mas é nessa época, quando começa um ano novo, que as pessoas estão mais voltadas a um balanço interno, com tendência para refletir sobre o que fizeram e o que deixaram de fazer e propensos a estabelecer metas.
A FOLHA ouviu pessoas que independente de um cenário não tão promissor apostaram em seus sonhos e arregaçaram as mangas para tentar realizá-los. Como o casal Themys Cabral e Robert Nespolo de Curitiba, que deixaram emprego para dar volta ao mundo e viajar durante quase todo o ano de 2016. Ou a empresária Samya Soares, que acaba de investir, abrindo uma nova empresa em Londrina. O preço do dólar ou as projeções negativa da economia poderiam ter influenciado os três entrevistados a desistirem dos objetivos. Mas eles seguiram em frente.
E você, o que faz quando se depara com uma situação difícil? Encara, foge ou se abala? Pois saiba que ao decidir enfrentar os problemas, muita gente consegue até mesmo a se beneficiar com eles, aprendendo, crescendo emocionalmente e lucrando com os desafios que a vida trás. Essa personalidade é típica das pessoas resilientes, um termo da física que define a capacidade que alguns materiais têm de absorver impactos e retornar a forma original. E a psicologia emprestou da física essa palavra para explicar a habilidade do ser humano em trabalhar e superar as adversidades. Mais do que isso, extrair sabedoria e ver oportunidades de mudanças nas situações difíceis. Não se trata apenas de segurar as pontas, mas buscar alternativas diferentes. E como não poderia deixar de ser, o termo se tornou comum também no mercado de trabalho. Funcionários resilientes transformam organizações comuns em empresas resilientes.
Na principal reportagem de hoje a FOLHA traz também entrevista com uma psicóloga que dá dicas para quem deseja mudar de vida em 2016 e a planejar algumas etapas para mudar de rumo na carreira profissional ou na área pessoal. Este certamente será um ano em que o brasileiro precisará de resiliência e muito planejamento. ( FOLHA OPINIÃO opinião@folhadelondrina.com.br página 2, domingo 3 de janeiro de 2016).
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