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quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

UM ANO PARA SE PENSAR NOS MUNICÍPIOS


   O ano que se encerra hoje foi de bastante dificuldade, mas de acontecimentos marcantes para os brasileiros e, principalmente, para os paranaenses que assistem da primeira fila o desenrolar da Operação Lava Jato e são testemunhas da consolidação dela como a maior ação de combate à corrupção da História do Brasil. Quem diria que, em dois anos, os moradores do bairro de Santa Cândido, vizinhos da Superintendência Regional da Polícia Federal do Paraná, testemunhassem a movimentação em torno das prisões de alguns dos homens mais ricos e poderosos do País? 
   A corrupção passou a ser considerada pelo brasileiro como o principal problema do País e é notório o espaço que a política nacional conquistou no dia a dia da população. Impeachment, troca do Ministro da Fazenda e a pauta do Congresso têm alcançado grande repercussão. São debates importantes e não deveria ser diferente. Mas 2016 precisa também – e muito - de uma outra reflexão na área política. Em 2 de outubro será a vez dos brasileiros irem às urnas para escolher prefeitos e vereadores. Faltam ainda 10 meses para a votação, mas quantos de nós costuma dar devida importância Pa eleição municipal tanto quanto para a presidencial? Os jornais já vêm trazendo a movimentação dos pré-candidatos aos cargos de prefeitos, porém, nem sempre o eleitor dá a atenção que o tema merece.
   Durante as eleições, o brasileiro tem uma oportunidade importantíssima de praticar a cidadania. É preciso que o eleitor exerça esse direito de escolher de forma consciente, crítica e meticulosa. Para tanto, deve envolver-se nos problemas da sua cidade, pois é no município que as pessoas constroem suas vidas e exercem realmente a democracia. Perto dos gestores públicos, os eleitores podem sugerir, cobrar, acompanhar e fiscalizar mais e melhor. E se a corrupção é a principal preocupação da sociedade, hoje, basta lembrar que em âmbito municipal, o mau uso do dinheiro público afeta diretamente e rapidamente o morador na forma, por exemplo, do remédio que falta no posto de saúde, do buraco que não se conserta na rua, das baixas ofertas de emprego e de ma educação de baixa qualidade. ( FONTE: FOLHA OPINIÃO opiniao@folhadelondrina.com.br página 2, 31l de dezembro de 2015, publicação do jornal FOLHA DE LONDRINA

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