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sexta-feira, 18 de dezembro de 2015

REFUGIADOS DO CAOS

   Como podemos ficar alheios à situação que se desenrola no Oriente Médio e na Europa? Milhares de pessoas fogem de uma “guerra santa” imposta à base de bombas e tiros, decapitações e mutilações, desrespeito cruel para com seres humanos.  Os ditos “cumpridores da vontade de Alá ” pregam a injúria, o desrespeito, o extermínio dessas pessoas, que não têm outra opção, a largar tudo para trás (casas, bens e muitas vezes a própria família) e tentar migrar para a Europa em uma viagem cercada de perigos e incertezas.
   Essas pessoas cruzam o mar Mediterrâneo geralmente rumo à Grécia, onde imaginam ser a porta de entrada para a liberdade. Qual será a surpresa que as aguarda? Ao aportar em terras europeias, eles imigrantes recebem olhares de reprovação e repulsa e até mesmo de ódio. As pessoas e os governantes desses países que, pela visão da normalidade, deveriam acolhê-los, os tratam da mesma forma que os algozes que os fizeram fugir de seu país de origem.
   Qual seria então a solução para resolver essa questão que tnto incomoda as grandes potências mundiais? Mandar todos de volta e que resolvam seus problemas de forma doméstica? Acolher a todos e resolver o que fazer mais tarde? Deixar a critério de cada país decidir  o que fazer? Infelizmente, nenhuma das ideias parecem ser realmente eficazes
   Se por um lado manda-los de volta seria totalmente desumanos, pois provavelmente a maioria deles teria um final trágico, olhando por outro prisma, como fariam os países europeus com suas economias cambaleantes e seus sistemas sociais quase falidos para gerar emprego, moradia, saúde e dignidade para esse povo?
   Essa é uma missão para um “super-herói” resolver, pois pelos rumos que os governantes estão tomando, a  paz e a liberdade nessa região não chegará tão cedo.
   O que podemos vislumbrar diante desses fatos, é que se a intolerância continuar a reinar, poderemos todos  em um futuro muito próximo, sermos vítimas de uma catástrofe mundial, porque os intolerantes não medem esforços para insistirem nos erros e estes podem nos levar para nosso fim. ( JAMIL INACIO graduando em Letras Espanhol na Universidade Estadual de Londrina, página 2, ESPAÇO ABERTO, quinta-feira, 17 de dezembro de 2015, publicação do jornal FOLHA DE LONDRINA). 

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